terça-feira, 9 de abril de 2013











Slide 1 - Título
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      Georg Wilhelm Friedrich Hegel
      Alemão
      Nascimento = Stuttgart, 27 de agosto de 1770 .
      Morte = Berlim, 14 de novembro de 1831.
      Estudou no seminário de Tubinga.
      Depois de ter se tornado tutor em Berna e em Frankfurt, Hegel começou a lecionar na Universidade de Jena, onde permaneceu de 1801 a 1806
      Foi professor das ciências filosóficas preparatórias do Ginásio de Nuremberg em 1808
      Se tornou reitor em 1809
      Em 1816 ocupou uma cátedra na Universidade de Heidelberg.

Hegel foi, talvez, o filósofo que conseguiu elaborar uma teoria com um sistema filosófico muito abrangente. Tentou conciliar a filosofia com a realidade.


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 Hegel concebia a realidade como espírito, ou seja, destacava que ela não era apenas uma substância (algo permanente, rígido), mas um sujeito com vida própria que pode atuar. Entender a realidade desse modo significa ver seu atuar constante, ou seja, como movimento ou processo.
O movimento da realidade apresentaria momentos que se contradizem, mas sem perderem a unidade do processo, ou seja, sem atrapalharem seus desenvolvimentos. Ao se contraporem, as ideias trariam o autoenriquecimento, ou seja, juntas aprenderiam e continuariam seus caminhos com ideias aprimoradas.
E tudo isso se dá pelo movimento dialético real, desenvolvido em três passos:
1º ser em si: momento de uma planta como semente (tese);
2º ser outro (ou fora de si): momento em que a semente se transforma em algo novo (antítese)
3º ser para si: momento em que surge a planta (síntese dos momentos anteriores)
E esses momentos se repetem em forma cíclica, que nunca acaba. Desse modo, todo momento final de algo vai se tornar o momento inicial de algo mais avançado.

Slides 4 e 5
 O ético para Hegel é tudo o que constitui o ethos de um povo. O costume ou a moral normativa de um povo é aquilo que o  constitui, são seus elementos universais, é o opressor da verdade do espírito no mundo, a identidade de sua validade.
  A verdade do ethos  é o estado que representa o coletivo.
Ethos: conjunto de hábitos ou crenças que definem uma comunidade ou nação. O ethossão os costumes e os traços comportamentais que distinguem um povo.
 A verdade do estado é o  tribunal da História, que na suprassunção dialética aparece como fim no absoluto.
A ética em Hegel pressupõe conteúdo e forma. Este conteúdo é moral e a forma é ética. No dialético Hegeliana, o todo não é só a soma das partes.
As partes são partes de um todo fundamentado.
A ética Hegeliana pressupõe um homem livre, que  haja de acordo com o todo. A pólis é a efetivação do indivíduo expressada no ethos de um povo. O homem só se realiza napólis.
 Portanto, a distinção em Hegel sobre ética e moral é, em última instância, suprassumida pelo absoluto. O absoluto que suprassume   a forma (ética) versus o conteúdo (moral) é a síntese do sujeito incluso no predicado, a suprassunção dos momentos eidético e tético.
A ÉTICA COMO PRESSUPOSTO À LIBERDADE.
  A moralidade expõe o sujeito necessariamente à uma identidade entre a vontade individual e universal (dialética da subjetividade da identidade).
Na  eticidade a liberdade não está na vontade individual, está no todo coletivo.
Na eticidade a autoconsciência se efetiva, a liberdade expõe sua verdade. O dever não está mais posto de forma subjetiva formal, mas se objetivou.
Chegamos à conclusão de que o dever é livre e auto constituído pelo sujeito coletivo  auto  realizável,   onde  o ético   aparece  de  forma  efetiva  no  universal concreto, onde a verdade de uma vontade livre particular e efetiva que sai de si para superar a contradição dos  arbitrários particulares e alcançar a verdade da liberdade como ideal.
O dever ético está concretamente determinado. A objetivação da vontade livre em Hegel se dá primeiro na  família, depois na sociedade civil, onde a família passa a ser a grande família (comparações) onde o indivíduo só se funde como coletivo.
E em um terceiro momento o estado. É no estado que  a vontade livre supera os seu estado anterior subjetivo e individual (natural) para ir a um estado objetivo, universal e necessário.

Slide 6
Hegel divide a ética em subjetiva ou pessoal e objetiva ou social. A primeira é uma consciência de dever; a segunda, formada por costumes, leis e normas de uma sociedade. O Estado reúne esses dois aspectos em uma "totalidade ética".
Ver livro pg 294 para o resto.

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