quinta-feira, 24 de maio de 2012

A Márcia me deu uma cópia da correção da ficha de recuperação e eu estou passando para vocês:


segunda-feira, 21 de maio de 2012

Hoje foi o dia da minha apresentação do trabalho de filosofia. Meu tema era Filosofia Helenísticas/Helenistas. Aqui em baixo vou colocar o texto que nós seguimos... se acharem necessário colocar o Power Point depois me falem que eu coloco.

FILOSOFIAS HELENÍSTICAS
As filosofias helenísticas começaram a surgir por volta do ano 322 a.C. Isso porque, nesse mesmo ano Alexandre Magno fazia a expansão do Império Macedônico e com isso conquistou a Grécia. Sendo assim, ela passa a ter um contato com o mundo ocidental, gerando o grande processo de interação entre a cultura grega clássica e a cultura dos povos orientais conquistados.
            Essa interação afetou, também, a filosofia. As escolas de Aristóteles e Platão continuaram abertas e, por isso, pessoas de outras culturas e tradições passaram a fazer parte delas e os valores gregos começaram a ser um pouco alterados.
            Com o domínio macedônico, a Grécia também não mais possuía a liberdade de suas polis autônomas, onde os cidadãos podiam exercer tanta participação dentro da política. Portanto, a reflexão política acaba se enfraquecendo.
            Assim, a vida pública, em que se pensa no coletivo, é substituída pela vida privada, pessoal, sendo ela o centro das reflexões filosóficas. Por isso, surgem novas correntes filosóficas nesse período, que falam sobre a intimidade, a vida interior. Junto com essas correntes surgem novas condutas, como “artes de viver” e “filosofias da vida”.
            A nova preocupação era em mostrar às pessoas inseguras e desorientadas com a vida social maneiras de encontrar a felicidade, a paz de espírito entre tantas coisas que aconteciam na vida daquela época. Um dos filósofos principais desse período era Epicuro, que indicava o afastamento da vida política, com seus perigos e intranquilidades, e se voltassem para a vida privada.
            Dentro da filosofia daquela época surgem algumas correntes. Uma delas foi fundada por Epicuro (341-271 a.C.) que defendia o prazer como o princípio e o fim de uma vida feliz. Porém ele diferencia dois tipos de prazer: os mais duradouros, que encantam o espírito (como o conversar, comtemplar arte e etc.) dos prazeres mais imediatos, que geralmente são movidos pelas paixões e que não final acabam em dor e sofrimento.
            De acordo com Epicuro, para podermos aproveitar os prazeres intelectuais, precisamos primeiro dominar os prazeres imediatos, da paixão, como os medos, os apegos, as cobiças e etc. Por isso os epicuristas buscavam a ataraxia, um estado de quietude, serenidade, sem dor.
            Além disso, não podemos confundir o epicurismo com o hedonismo, que defende a felicidade pelos prazeres do mundanos, aqueles que não precisamos,             enquanto o epicurismo defende a busca de prazeres usando a razão e o equilíbrio.
            Outra corrente que surgiu durante esse período foi o estoicismo, que baseava suas ideias nas de Zenão de Cício (336 – 263 a.C.), e foi a corrente de maior influencia no período. Os representantes dessa escola eram conhecidos como estoicos e diziam que toda realidade existente é racional, em que todos os seres, indivíduos e a natureza estão presentes.
            Para eles, nosso Deus seria a fonte dos princípios racionais, ou seja, dele surgiria tudo que forma a realidade racional, e nela os seres estariam presos até nela se dissolverem. É uma ideia de que o ser nasce e morre na realidade racional e não pode fugir dela. Sendo assim, não possuímos poder para alterá-la, mas podemos compreendê-la e viver segundo ela.
            Sendo assim, Zenão propõe que o dever deve ser o princípio e o fim da felicidade, em que ele nos levaria a compreender a realidade racional. Por isso era feliz quem conseguisse viver dentro de sua natureza, e sua natureza englobaria toda a natureza do universo, ou seja, tudo o que nos permite entende-lo.
            Para os estoicos, o ideal era viver em constante controle físico e moral, usando princípios como a resistência, a coragem e a indiferença frente ao sofrimento, o medo e as riquezas materiais. O ideal seria o estado de plena serenidade para lidar com os “princípios universais” que regem a vida.
            O Pirronismo foi outra corrente criada nesse período, baseada nas ideias de Pirro de Élida (365 – 275 a.C.) onde se defendia que tudo é incerto, ou seja, nenhum conhecimento é seguro, tudo é contestável. Por isso propunha que as pessoas adotassem a suspensão do juízo, ou seja, dispensar qualquer tipo de julgamento uma vez que a verdade plena é contestável, e por isso, inútil. Sendo assim, as pessoas poderiam conhecer apenas as aparências e desfrutar o imediato capitado pelos sentidos, vivendo felizes e em paz.
            Por isso, o Pirronismo é uma forma de ceticismo, uma vez que indica e impossibilidade do conhecimento, da verdade absoluta.
Outra corrente que surge é a do Cinismo. A palavra cinismo vem do Grego Kynos que significa cão, e assim, cínico vem de Kynicos: “como um cão”. Isso porque os pensadores do cinismo se propuseram a viver como cães, sem propriedade ou conforto. Levam muito a sério a tese socrática de que o ser humano deve procurar conhecer a si mesmo e desprezar todos os bens materiais. Por isso, Diógenes de Sínope (413 – 327 a.C.) o pensador mais destacado era conhecido como “Sócrates Louco”.
Era assim conhecido por questionar os valores e as convenções sociais, e por viver conforme os princípios moralmente corretos. Vivendo nesse período helenista, de mistura entre ocidentais e gregos, Diógenes era contra a separação entre esses dois grupos, e se considerava de nacionalidade cosmopolita, ou seja, ele era um cidadão do mundo.
Diógenes é conhecido por histórias de humor e sabedoria. Uma delas é a da visita de Alexandre Magno a sua casa, que na verdade era um barril, em que o imperador pergunta o que poderia fazer pelo filósofo, e este responde: “Sim, podes sair da frente do meu sol”. Alexandre, depois, comentou que se não fosse Alexandre queria ser Diógenes, pelo desprezo desse pelos bens materiais.
Obrigada,

Vi Maria :)

Colocarei uma sequência de imagens que são os prints dos slides da aula da Natália...eu já vou colocar a apresentação toda, mas a gente ainda não viu tudo (é só clicar na imagem que ela aumenta):





 Vimos só até esse aqui em cima... os próximos são das próximas aulas...


















Acabou :)
Gente,

Criei esse blog para passar todos os trabalhos e apresentações possíveis para vocês. Não consigo colocar a maioria das coisas no grupo do face, por isso. Mas, ele continua aberto e dúvidas mais rápidas podem ser tiradas por lá (lições, datas de trabalhos que não foram publicadas aqui e etc.)
Além do blog criei também um e-mail: primeiro_ano_b_2012@hotmail.com
Eu cuidarei desse e-mail, e desse blog, por isso qualquer dúvida da matéria que seja mais complicada ou qualquer trabalho que eu precise colocar no blog passem para esse e-mail. Além desse, vocês também podem me enviar coisas no meu e-mail pessoal: vik.mary@hotmail.com
Lembrando que eu nem sempre poderei entrar no e-mail todos os dias, e que o responsável por mandar os e-mails com lições e trabalhos é o Arthur, então esses e-mails não servem pra isso.
Qualquer dúvida só perguntar.
Ao longo do tempo vou colocando as apresentações ou links que os professores passam e os trabalhos que tivermos ao longo do ano.

Obrigada

Vi Maria :)