quarta-feira, 31 de outubro de 2012


Resumo de História









FIM DO GOVERNO COLLOR

Contando com uma série de escândalos de corrupção e infortúnios em sua política econômica, Fernando Collor de Mello não teve muitas opções que o tirassem dessa situação embaraçosa. Nem mesmo os setores que defenderam a sua eleição se dispuseram a sair em defesa do presidente. 

No Congresso Nacional, os deputados e senadores instalaram uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) responsável por averiguar as denúncias de corrupção feitas contra o presidente. No fim dos trabalhos da CPI, ficou provado que Fernando Collor, com o apoio de seu tesoureiro de campanha, Paulo César Farias, montou uma grande rede de corrupção que realizava o desvio de verbas públicas e o tráfico de influência política. Tal plano de corrupção ficou conhecido como “Esquema PC”. 

Em uma última tentativa de escapar das denúncias, Collor teria reunido um conjunto de documentos que provariam a origem lícita de seus recursos financeiros. O secretário Cláudio Vieira alegou que as verbas vinculadas ao presidente foram obtidas por meio de um empréstimo contraído junto a doleiros uruguaios. Dias depois, a história foi desmentida pela secretária Sandra de Oliveira e o novo escândalo ficou conhecido como “Operação Uruguai”. Com fama de corrupto e mentiroso, Collor entrou em uma irreversível situação política. 

Dada a gravidade dos acontecimentos, em um último gesto, Collor reivindicou que a população brasileira saísse às ruas com o rosto pintado de verde e amarelo, em sinal de apoio ao seu governo. Em resposta, vários cidadãos, principalmente estudantes, passaram a sair nas ruas com os rostos pintados. Além do verde amarelo, utilizaram o preto em sinal de repúdio ao governo. Tal movimento ficou conhecido como “Caras Pintadas”. 

Logo depois, no Congresso Nacional, a Câmara de Deputados aprovou o pedido de impeachment do presidente Collor. Através dessa medida, o governo poderia ser deposto e automaticamente substituído pelo vice-presidente eleito, Itamar Franco. Em 22 de dezembro de 1992, em sessão no Senado, suspendeu-se o mandato presidencial e os direitos políticos de Fernando Collor de Mello foram cassados por oito anos.
noW � a �D �2C presidente Itamar Franco, Fernando Henrique assumiu o Ministério das Relações Exteriores, em 1992, e no ano seguinte foi atribuída a ele a função de Ministro da Fazenda. Nesta pasta realizou uma reforma monetária na economia brasileira que vivia sucumbida pela inflação, o chamado Plano Real.
Em 1993 deixou o Ministério da Fazenda e lançou sua candidatura à presidência da República pelo PSDB, seu principal adversário foi Luiz Inácio Lula da Silva, que concorria à presidência pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Lula era o favorito à presidência. Fernando Henrique Cardoso ganhou as eleições e assumiu a pasta presidencial no ano de 1994. Seu principal objetivo durante o primeiro mandato foi o combate à inflação.

No primeiro mandato, mas precisamente no de 1997, FHC (como ficou conhecido) deu continuidade ao processo de reformas estruturais com a finalidade de evitar a volta da inflação, procurando deixar a economia estável. Durante este mandado o presidente pautou pela privatização de várias estatais brasileiras, como a Companhia Vale do Rio Doce (empresa do setor de mineração e siderurgia), a Telebrás (empresa de telecomunicações) e o Banespa (banco pertencente ao governo do estado de São Paulo). A compra das empresas estatais ocorreu, sobretudo, por grupos estrangeiros, que faziam aquisição das ações ou compravam grande parte dessas, assim, tornavam-se sócios majoritários.

Ainda no ano de 1997, FHC conseguiu enviar e aprovar no Congresso Nacional a emenda da reeleição, tornando-se candidato outra vez à presidência da república e ainda tendo Lula como seu principal adversário. O Plano Real e o controle da inflação continuou sendo sua principal propaganda política, o que favoreceu a FHC mais uma vitória nas urnas, conseguindo a reeleição.
No ano de 1999, FHC assumiu o segundo mandato como presidente do Brasil, neste mandato não houve grandes investimentos nas reformas estruturais (privatizações). Ocorreram, sim, algumas reformas no setor da Educação, sendo aprovadas no ano de 1996 as Leis de Diretrizes e Bases para a Educação (LDB), e posteriormente foram criados os Parâmetros Curriculares para o Ensino Básico.

Ao final do seu segundo mandato (2002), somando oito (8) anos no poder, FHC conseguiu controlar a inflação brasileira, entretanto, durante o seu governo a distribuição de renda no Brasil continuou desigual, a renda dos 20% da população rica continuou cerca de 30 vezes maior que a dos 20% da população mais pobre. O Brasil ficou em excessiva dependência do Fundo Monetário Internacional (FMI). O governo FHC foi responsável pela efetiva inserção do Brasil na política Neoliberal.

FHC deixou a presidência no dia 1 de janeiro de 2003, e quem a assumiu foi Luiz Inácio Lula da Silva.

GOVERNO  FHC

O governo presidencial de dois mandatos, 1º mandato (1994-1997) e 2º mandato (1998-2002), de Fernando Henrique Cardoso foi marcado pela efetiva implantação da política Neoliberal no Brasil.

Fernando Henrique Cardoso nasceu no estado do Rio de Janeiro no dia 18 de junho de 1931, com menos de dez (10) anos mudou-se para São Paulo, lá concluiu o curso de Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP), realizou os estudos de pós-graduação na Universidade de Paris. Na década de 1960, após o Golpe Militar no Brasil, foi exilado no Chile e posteriormente na França, onde realizou seus estudos de pós-graduação, retornou para o Brasil como professor da USP no ano de 1968, com o decreto do Ato Institucional (AI-5) foi aposentado de suas atribuições docentes.

Após a aposentadoria foi convidado a lecionar em algumas universidades estrangeiras e fundou, juntamente com outros intelectuais brasileiros, o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). Esse Centro tinha como principal objetivo a análise da realidade socioeconômica da sociedade brasileira.

Sua vida política teve início no ano de 1978, quando foi eleito suplente do Senador paulista Franco Montoro, no ano de 1983 assumiu o senado quando Franco Montoro foi eleito governador do estado de São Paulo. Perdeu as eleições para a prefeitura de São Paulo para Jânio Quadros no ano de 1985, mas em 1986 foi eleito senador por São Paulo.

Fernando Henrique Cardoso foi um dos fundadores do Partido Social Democrático Brasileiro (PSDB). No primeiro ano do mandato do presidente Itamar Franco, Fernando Henrique assumiu o Ministério das Relações Exteriores, em 1992, e no ano seguinte foi atribuída a ele a função de Ministro da Fazenda. Nesta pasta realizou uma reforma monetária na economia brasileira que vivia sucumbida pela inflação, o chamado Plano Real.

Em 1993 deixou o Ministério da Fazenda e lançou sua candidatura à presidência da República pelo PSDB, seu principal adversário foi Luiz Inácio Lula da Silva, que concorria à presidência pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Lula era o favorito à presidência. Fernando Henrique Cardoso ganhou as eleições e assumiu a pasta presidencial no ano de 1994. Seu principal objetivo durante o primeiro mandato foi o combate à inflação.

No primeiro mandato, mas precisamente no de 1997, FHC (como ficou conhecido) deu continuidade ao processo de reformas estruturais com a finalidade de evitar a volta da inflação, procurando deixar a economia estável. Durante este mandado o presidente pautou pela privatização de várias estatais brasileiras, como a Companhia Vale do Rio Doce (empresa do setor de mineração e siderurgia), a Telebrás (empresa de telecomunicações) e o Banespa (banco pertencente ao governo do estado de São Paulo). A compra das empresas estatais ocorreu, sobretudo, por grupos estrangeiros, que faziam aquisição das ações ou compravam grande parte dessas, assim, tornavam-se sócios majoritários.

Ainda no ano de 1997, FHC conseguiu enviar e aprovar no Congresso Nacional a emenda da reeleição, tornando-se candidato outra vez à presidência da república e ainda tendo Lula como seu principal adversário. O Plano Real e o controle da inflação continuou sendo sua principal propaganda política, o que favoreceu a FHC mais uma vitória nas urnas, conseguindo a reeleição.
No ano de 1999, FHC assumiu o segundo mandato como presidente do Brasil, neste mandato não houve grandes investimentos nas reformas estruturais (privatizações). Ocorreram, sim, algumas reformas no setor da Educação, sendo aprovadas no ano de 1996 as Leis de Diretrizes e Bases para a Educação (LDB), e posteriormente foram criados os Parâmetros Curriculares para o Ensino Básico.

Ao final do seu segundo mandato (2002), somando oito (8) anos no poder, FHC conseguiu controlar a inflação brasileira, entretanto, durante o seu governo a distribuição de renda no Brasil continuou desigual, a renda dos 20% da população rica continuou cerca de 30 vezes maior que a dos 20% da população mais pobre. O Brasil ficou em excessiva dependência do Fundo Monetário Internacional (FMI). O governo FHC foi responsável pela efetiva inserção do Brasil na política Neoliberal.

FHC deixou a presidência no dia 1 de janeiro de 2003, e quem a assumiu foi Luiz Inácio Lula da Silva.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

terça-feira, 23 de outubro de 2012

O Caso dos Dez Negrinhos

William Henry Blore

William Henry Blore, mais conhecido como Sr. Blore, era um homem grande, de olhos acinzentados, muito próximos um do outro, com um bigode parecido com o de um militar. Foi um funcionário do departamento de investigação criminal de Scotland Yard e trabalhava como detetive particular. Havia sido contratado pelo Sr. Owen para que fosse à Ilha do Negro com o objetivo de investigar os outros convidados. Era corpulento, podia ser inapropriadamente familiarizado com os outros para tentar inspirar confiança e facilidade, mas seu comportamento, geralmente, não era bem recebido pelos outros. Blore era um homem esperto, ardiloso (isso era percebido nas situações mais difíceis) e muito organizado, uma vez que, no trem, antes de chegar à ilha, ele anotava cuidadosamente em seu caderninho informações importantes sobre o local a ser visitado e sobre os outros convidados.
            O ex-Inspetor da Scotland Yard foi acusado de ter provocado a morte de James Stephen Landor em 10 de outubro de 1928. Blore foi o funcionário de polícia encarregado das investigações do caso Landor, o qual foi condenado em virtude do depoimento de William.  Landor havia assaltado o banco London and Commercial, sendo condenado a trabalhos forçados perpétuos. Ele morreu em Dartmoor, na Inglaterra, um ano mais tarde, por causa de sua saúde delicada. A partir desse caso, Blore foi promovido em seu emprego.
            No poema presente nos quartos dos convidados, a morte de Blore era descrita no seguinte verso: “Três negrinhos passeando no Zoo. E depois? O urso abraçou um, e então ficaram dois.” Segundo a conclusão de Vera Claythorne, o tal Zoo correspondia à ideia de que os convidados restantes, após tantas mortes assustadoras, muitas suspeitas e extremo medo, já não se comportavam mais como seres humanos civilizados, mas sim como animais selvagens vivendo num zoológico, onde, a cada dia, um deles era assassinado misteriosamente.
            No dia em que restavam apenas três indivíduos na casa, sendo eles Vera, Lombard e Blore, no mesmo dia em que tudo se encerrou, no horário do almoço, quando William entrava sozinho na casa para almoçar, um grande bloco de mármore branco, o qual era o relógio em forma de urso do quarto da Srta. Vera Claythorne, foi atirado da janela do quarto da mesma, acertando a cabeça de William Blore. Dessa forma, explica-se o trecho “O urso abraçou um” do poema. A cabeça do homem foi esmagada e destroçada, enquanto seus braços e pernas ficaram esticados. O ex-Inspetor foi assassinado na região leste do terraço da casa. A partir de então, passaram a restar na ilha, como eles acreditavam, apenas Vera Claythorne e Philip Lombard.
Fontes de pesquisa
  • CHRISTIE, Agatha. O Caso dos Dez Negrinhos ou E não sobrou nenhum.
  • http://www.gamezone.com/news/agatha_christie_s_and_then_there_were_none_character_descriptions (acesso em 21/10/12, às 10h22).
  • http://www.novelguide.com/AndThenThereWereNone/characterprofiles.html (acesso em 21/10/12, às 10h50).



O Caso dos Dez Negrinhos

Resumo

1.    Detalhes gerais da obra
à A obra “E não sobrou nenhum”, também conhecida por “O caso dos 10 negrinhos”, foi escrita pela britânica Agatha Christie em 1939.
à A obra retrata os acontecimentos decorridos durante quatro dias em uma ilha, na qual um grupo de pessoas está reunido. Aos poucos, tais pessoas vão morrendo, sendo que o assassino é uma dessas pessoas.
à Durante o livro, tenta – se mostrar o efeito psicológico dos ocorridos nos personagens. Estes vão “enlouquecendo”, suspeitando uns dos outros, numa total paranoia para não ser morto.
à No final da obra, é mostrado que o Juiz Wargrave, que havia liderado todas as investigações do livro, é o culpado pelos crimes. Visando obter justiça, ele convida pessoas cujos crimes não podiam resultar em punição para a ilha. As mortes são o modo dele executar a justiça.
à O livro resume – se em três itens principais, a saber: Justiça, ética e culpa.
2.    Personagens
à Existem 10 personagens na obra, cada um sendo uma representação de alguma característica ou sentimento do ser humano:
1. Anthony Marston: Acusado de matar 2 crianças por atropelamento, não sente remorso por seus crimes. Morto envenenado por cianeto (supostamente asfixiado), representa a imoralidade do ser humano.
“Seus olhos irônicos fitavam os olhos horrorizados da moça. Anthony Marston disse numa voz lenta e intrigada:
— Estava pensando agora... John e Lucy Combes. Deve ser um casal de garotos que ficaram embaixo do meu carro, perto de Cambridge. Um azar do diabo.
O Juiz Wargrave observou acidamente:
— Para eles, ou para o senhor?
— Bem, eu estava pensando que para mim... mas o senhor tem razão, é claro, foi um grande azar para eles. Um acidente imprevisível. Saíram correndo de uma casa qualquer... Cassaram-me a licença por um ano. Uma incomodação dos diabos. (p.42)”

2. Ethel Rogers: Acusada de ser cúmplice do assassinato de sua empregadora idosa, sente muito medo e remorso por seu crime. É inocente, pois agiu por influência do seu marido. Morta por uma overdose de hidrato de cloral (remédio), representa o medo do ser humano.
3. John Macarthur: Acusado de ter, propositalmente, durante a Guerra, ter enviado para a morte o amante de sua esposa, um tenente de sua tropa. Apesar de negar o crime de inicio, sente remorso posteriormente. Morto com um golpe na cabeça, Macarthur representa a astúcia, pois sabia que ninguém sairia vivo da Ilha do Negro.
“[...] Ele, Macarthur, enviara Richmond deliberadamente para a morte. Só um milagre poderia tê-lo devolvido ileso. Esse milagre não aconteceu. Sim, enviara Richmond para a morte e não se arrependia disso. Tinha sido bastante fácil. Cometiam-se enganos a todo o instante, oficiais eram desnecessariamente mandados em missões de sacrifício. Tudo era confusão, pânico. O que se podia dizer mais tarde era "O velho Macarthur perdeu um pouco a calma, cometeu alguns erros colossais, sacrificou alguns de seus melhores homens". Era o máximo que se poderia dizer. [...] (p.52)”
4. Thomas Rogers: Acusado de ter matado sua empregadora idosa para receber a herança da patroa, Rogers não sente culpa de ter cometido tal ato. Morto com uma machadada, Rogers representa a culpa do ser humano, pois apesar de não admitir sua culpa, seus atos refletem uma perturbação mental decorrente da culpa.
5. Emily Brent: Acusada de ter provocado o suicídio de sua empregada, Emily Brent é extremamente religiosa e, externamente, não mostra nenhum indício de culpa ou remorso de seus atos. Morta envenenada por cianeto, representa a religiosidade.
‘No seu quarto, Emily Brent, vestida de seda preta, pronta para o jantar, lia a sua Bíblia. Movia os lábios, formando as palavras:
"Os idolatras mergulham no abismo que eles próprios cavaram; na armadilha que esconderam, o seu próprio pé é apanhado. O Senhor é conhecido pelo julgamento que executa: o mau enreda-se na obra de suas próprias mãos. O mau será lançado no fogo do inferno."
Comprimindo com força os lábios, Miss Brent fechou a Bíblia. Levantou-se, pôs na gola do vestido um broche com pedras de quartzo amarelo e desceu para o jantar. (p.26)’

“[...] Morrer! Foi como se uma aguçada verrumazinha houvesse perfurado a massa sólida e congelada do cérebro de Emily Brent. Morrer? Mas ela não ia morrer! Os outros morreriam, sim... porém não ela, Emily Brent! Essa menina não compreendia! Emily não tinha medo, naturalmente — nenhum Brent jamais soube o que fosse medo. Todos os homens da família eram soldados. Enfrentavam a morte sem pestanejar. Viviam honradamente, e ela, Emily Brent, vivera da mesma maneira... Nunca fizera nada de que se envergonhar... E. por conseguinte e naturalmente, não ia morrer...
"O senhor zela pelos seus." "Não recearás o terror que anda à noite, nem a flecha que voa de dia..." Era dia agora — não havia terror. Nenhum de nós sairá desta ilha. Quem dissera isso? O Gen. Macarthur, evidentemente, cujo primo casara com Elsie MacPherson. Parecia não se importar. Parecia, até, alegrar-se com a idéia! Era perverso, era quase ímpio pensar desse modo. Algumas pessoas davam tão pouco valor à vida que chegavam a matar-se. Beatrice Taylor... Na noite passada sonhara com Beatrice, que ela estava lá fora a apertar o rosto contra a vidraça, gemendo e pedindo que a deixassem entrar. Mas Emily Brent não quisera deixá-la entrar. Porque, se o fizesse, algo terrível aconteceria... [...] (p.119/120)”

6. Lawrence Wargrave: Acusado de ter enviado para a forca um homem inocente durante um julgamento, Wargrave é extremamente racional e justiceiro, tentando obter a justiça apesar de tudo. Para isso, assassina pessoas supostamente culpadas, cujos crimes não podem ser punidos. Wargrave, morto com um tiro, representa a justiça e a racionalidade do ser humano.
7. Edward Armstrong: Acusado de ter matado uma paciente enquanto operava bêbado, Armstrong é uma pessoa com muitos vícios (ex: alcoolismo) e um grande aliado do Juiz Wargrave. Armstrong, morto por afogamento, representa os vícios do ser humano, em especial, o alcoolismo.
"Bêbado, isso é que foi... bêbado... E operei nesse estado! Os nervos descontrolados... as mãos a tremer. Matei-a, não há a menor dúvida. Pobre diabo... uma mulher de idade... coisa simples, se eu tivesse domínio de mim mesmo. A minha sorte foi haver lealdade na nossa profissão. A freira sabia, é claro... mas calou a boca. Bom Deus, foi um grande abalo para mim! Corrigiu- me. Mas quem poderia ter sabido disso... depois de tantos anos?" (p.45)
8. William Blore: Acusado de ter dado um falso testemunho em um tribunal, Blore é uma pessoa com muitos conhecimentos e é extremamente pacífico. É um aliado de Vera Claythorne na obra. Morto quando um relógio caiu em sua cabeça, Blore representa os conhecimentos do ser humano.
“— Parece que agora já não faz muita diferença. Bom, lá vai. Landor estava inocente, de fato. O bando me passou a bola e combinamos encaná-lo por uns tempos. Mas olhe lá, eu não admitiria isso...
—... diante de testemunhas — completou Lombard arreganhando os dentes. — Isso fica entre nós. Bem, espero que lhe tenha rendido uma boa bolada.
— Não fiz tanto como esperava. Gente mesquinha, aquele bando de Purcell. Mas fui promovido. (p.117/118)”

9. Phillip Lombard: Acusado de ter matado 32 pessoas, membros de uma tribo africana, Lombard é uma pessoa muito corajosa e que tem sangue frio, tomando decisões rapidamente. Desenrola um romance com Vera na obra. Morto com um tiro (disparado por Vera), representa a coragem.
“— A história é perfeitamente verdadeira. Abandonei os pobres diabos. Instinto de conservação. Estávamos perdidos no mato. Eu e mais um par de sujeitos apanhamos todos os alimentos que havia e nos raspamos.
O Gen. Macarthur interpelou-o severamente:
— O senhor abandonou os seus homens?... Deixou-os morrer de fome?
— Receio que não seja um gesto muito nobre — disse Lombard —, mas a autoconservação é o primeiro dever de um homem. E, como sabe, os nativos não se importam de morrer. Eles não pensam como os europeus a esse respeito. (p.42)”

10. Vera Claythorne: Acusada de ter matado um garoto, o qual ela devia tomar conta (era a governanta), Vera é uma personagem que sofre com as consequências de seus atos. Era apaixonada por Hugo, irmão do garoto morto, e a todo momento lembra dele. Vera, que enforcou – se no fim da obra, representa a “cegueira” do ser humano, sobretudo a causada pela paixão e por nossas atitudes.
“Tinha chegado à porta do seu quarto. Hugo a esperava lá dentro — tinha plena certeza disso.
Abriu a porta...
Que era aquilo, a pender do gancho no teto? Uma corda com a laçada pronta? E uma cadeira para subir em cima... uma cadeira que podia ser derrubada com um pontapé...
Era aquilo o que Hugo queria...
E era isso, está claro, o que dizia o último verso:
Ele então se enforcou, e não ficou nenhum...
A figurinha de porcelana caiu-lhe da mão. Rolou desprezada e foi quebrar-se de encontro ao guarda-fogo da lareira.
Como um autômato, Vera avançou. Este era o fim... ali, onde a mão fria e molhada (a mão de Cyril, naturalmente), lhe tocara no pescoço...
Você pode ir até o penedo, Cyril...
Eis o que era assassinar... uma coisa tão fácil!
Mas, depois, a gente não parava de recordar-se... Subiu na cadeira com os olhos fixos na sua frente, como uma sonâmbula... Ajustou o nó em torno do pescoço.
Hugo estava ali para tratar de que ela fizesse o que tinha de fazer.
Vera deu um pontapé na cadeira... (p.166)”
3.    Justiça
à A justiça move toda a obra, como uma engrenagem, pois é a justificativa para os acontecimentos. Wargrave, tentando obter justiça, mata os demais personagens, porém, ao término da obra, é deixado no ar uma dúvida: será que Wargrave, ao condenar Edward Seton (seu suposto crime), não haveria cometido uma injustiça?
·         Fragmento (p. 183/184): [...] Até aqui, presumi que o mistério da Ilha do Negro permaneceria insolúvel. Pode acontecer, naturalmente, que a polícia seja mais sagaz do que suponho. Existem, em suma, três pistas. Pista número um: a polícia sabe perfeitamente que Edward Seton era culpado. Sabe, por conseguinte, que uma das pessoas na ilha não era um assassino em qualquer acepção da palavra, donde se segue este aparente paradoxo: a pessoa em questão devia logicamente ser o assassino [...].

à A obra tenta colocar, no papel de vítimas, pessoas que haviam cometido assassinatos. É necessário levar em consideração o fato de que tais pessoas são consideradas assassinos pelo Juiz Wargrave (portanto, são assassinos de acordo com o seu senso de moral e ética; também deve – se considerar que Wargrave, na obra, pensa que todos os assassinos desejavam a morte de suas vítimas). Os trechos sublinhados no diálogo abaixo mostram que Emily Brent não  assassinou Beatrice Taylor.
·         Fragmento (p. 68/69) :

Beatrice Taylor estava a meu serviço. Não era uma menina direita... conforme verifiquei demasiado tarde. Muito me enganei a respeito dela. Tinha boas maneiras e era muito asseada e bem-mandada. Eu estava muito satisfeita com ela. Sem dúvida, tudo isso não passava da mais pura hipocrisia! Era uma menina perdida e sem moral nenhuma. Repugnante! Passou-se algum tempo antes de eu descobrir que ela estava... "em dificuldades", como costumam dizer essas criaturas. — Miss Brent fez uma pausa, enrugando com nojo o seu delicado nariz. — Foi um grande choque para mim. Seus pais eram gente direita, e tinham-na criado com toda severidade. Alegro-me em dizer que não tiveram indulgência com ela.
— Que aconteceu então? — perguntou Vera, com os olhos fixos em Miss Brent.
— Naturalmente, não fiquei com ela nem mais uma hora sob o meu teto. Ninguém jamais dirá que pactuei com imoralidades.
— Que aconteceu... a ela?
— A criatura perdida — disse Miss Brent — não contente em já ter um pecado na consciência, cometeu um pecado ainda mais grave. Pôs fim à sua
própria vida.
— Matou-se? — sussurrou Vera, horrorizada.
— Sim, atirou-se no rio. Vera teve um arrepio
Foi a ação dela... o seu próprio pecado que a levou a tal. Se se tivesse portado como uma moça decente e recatada, nada disso teria acontecido.

à A obra aborda o fato de que um ato “imoral” não torna um ser humano bom ou ruim. A autora divide, inicialmente, os personagens entre aqueles que cometeram um ato imoral e não sentem remorso (Anthony Marston, General Macarthur, Thomas Rogers, Emily Brent e Phillip Lombard) e aqueles que cometeram o ato imoral, mas sentem remorso (Ethel Rogers, Dr. Armstrong, William Blore e Vera Claythorne).
à A autora aborda o fato de que um ato imoral cometido não faz uma pessoa ser boa ou ruim. O juiz Wargrave, que aparentemente não cometera nenhum ato ilícito, é cruel e doentio (tinha pensamentos homicidas), enquanto que Vera Claythorne e Ethel Rogers, que cometeram o ato ilícito, mas sentem remorso, aparentam ser personagens muito mais humanas do que o juiz.
à A autora explora a linha tênue existente entre as pessoas que cometeram um crime e aquelas que tentam obter justiça. Um exemplo dessa linha tênue é o fato de que o juiz Wargrave, para obter justiça, comete assassinatos (violando essa linha).
4.    Culpa
à É notável observar que, na obra, cada personagem sofre diferentes consequências psicológicas decorrentes da culpa causada por seus atos. A autora aborda, também, as ramificações que acabam por ocorrer a partir do momento em que os personagens são acusados de cometer tais crimes.
à Os personagens que acabam por admitir publicamente seus crimes, na obra, acabam por sentir menos efeitos psicológicos (Marston e Lombard), enquanto que os personagens que não admitem seus crimes passam a sofrer mais efeitos psicológicos negativos (Macarthur, Emily e Vera, principalmente).
à O final do livro mostra o grande contraste que a culpa causa nos indivíduos. Lombard, que admitiu seus crimes e não se sentia culpado, não era envolvido pela conturbada atmosfera da ilha, enquanto que Vera, que se sentia extremamente culpada, era tão envolvida por essa atmosfera que acabou por tirar a própria vida, enforcando – se, de acordo com o poema.

5.    Metáforas
à A tempestade é uma das grandes metáforas da obra. Tal evento climático gera uma atmosfera que impede os convidados de fugirem da ilha e, além disso, sua violência é um reflexo da violência dos acontecimentos da Ilha do Negro. A tempestade começa, na obra, no momento em que o corpo do General Macarthur é levado para dentro da casa – mesmo momento em que os personagens percebem que há um assassino entre eles.
à A marca que o Juiz Wargrave deixa em sua própria testa ao cometer suicídio, o estigma de Caim, mostra que ele, assim como o primeiro assassino bíblico, era um homem mau e um assassino.
à A comida é uma interessante metáfora da obra. No início da obra, os convidados são recebidos com um jantar excelente, repleto de comida boa. Com o passar da obra, eles são obrigados a comerem língua enlatada, chegando ao ponto de, no fim da obra, se recusarem a comer, pois isto obrigaria o retorno a casa e uma possível morte. A comida é uma metáfora para o fato de que os personagens, de seres civilizados, passam a lutar pela sua auto – preservação.
à Os sonhos e as alucinações tem papel importante na obra. Sua função, basicamente, é mostrar as reflexões íntimas dos personagens que tentam assumir sua culpa, ou demonstrá-la, na maioria dos casos. Armstrong sonha que opera uma pessoa com a face de Emily Brent que, depois, se torna a de Marston – na realidade, é sua consciência agindo, mostrando sua culpa no assassinato de uma mulher, ao operar bêbado. Emily Brent, apesar de não mostrar estar sentindo remorso, chega a ter uma “alucinação” e escrever que o assassino era Beatrice Taylor, mostrando que, no fundo, ela tinha um mínimo de preocupação com tal ocorrido.

O Caso dos Dez Negrinhos

Mr e Mrs Rogers

Sr. Thomas Rogers era o mordomo da casa na Ilha do Soldado, ele era um homem alto, esbelto, de cabelos grisalhos e ar muito respeitável. A Sra. Ethel Rogers era esposa do mordomo, cozinheira e tinha uma voz monótona, afetada, era pálida, com aspecto fantasmagórico, descorada, usava um vestido preto com cabelo para trás, tinha olhos claros e sempre estava inquieta, se remexendo de um lado para o outro. Era uma senhora frágil e perturbada.
            Sr. e Sra. Rogers foram acusados de no dia 6 de maio de 1929 de terem causado a morte de Jennifer Brady, eles trabalhavam para essa senhora de idade que precisava de cuidados para dar um medicamento revigorante, nada pode ser provado que eles tinham a ver com a morte da senhora, mas acreditava-se que eles não tinha ministrado as doses devidas do medicamento e ela acabou falecendo. Logo depois, eles ganharam um substancial benefício financeiro.
            Sra. Rogers foi a primeira a ser morta, logo depois de todos terem sido acusados de assassinatos, ela ficou muito nervosa e acabou desmaiando, e logo que acordou deram-lhe um pouco de conhaque, onde o Wargrave tinha colocado uma dose de cianureto de potássio, que era capaz de causar a morte da senhora que foi logo para o quarto descansar e durante o sono, faleceu.
            Sr. Rogers foi morto na manhã de 10 de agosto, ele estava cortando lenha para acender o fogo e não ouviu os passos de Wargrave que matou-o com um golpe de machado em sua cabeça.

O Caso dos Dez Negrinhos

Emily Brent

Emily Brent era uma solteirona de 65 anos. Extremamente religiosa, fato que o livro deixa bem claro através de suas constantes passagens remetendo à Bíblia, Emily era uma mulher que seguia rigidamente as tradições, devido à forte influência de seu pai, um coronel.
            Acusada de ter assassinado sua empregada, Beatrice Taylor, Emily Brent acreditava com convicção que havia tomado a atitude correta ao demitir a moça, que estava grávida (nesta época, não havia leis trabalhistas que condenavam tal atitude); após a demissão, entretanto, Beatrice se jogou num rio, suicidando – se.
Em diversos momentos da obra, Emily Brent faz uso de passagens bíblicas. No início, antes do primeiro jantar, ela faz uma espécie de previsão para o que virá a acontecer na obra. Ela lê na Bíblia que "Os idolatras mergulham no abismo que eles próprios cavaram; na armadilha que esconderam, o seu próprio pé é apanhado. O Senhor é conhecido pelo julgamento que executa: o mau enreda-se na obra de suas próprias mãos. O mau será lançado no fogo do inferno.". De fato, isso vem a ocorrer na obra: os assassinos são descobertos e “julgados” (por Wargrave), sendo mortos. A principal razão para o uso de tais passagens bíblicas é para mostrar que Emily Brent está convencida que não cometeu nenhum ato imoral porque seguiu as regras expostas em seu Livro Sagrado.
            Pouco antes de sua morte, afirma que não deve temer o terror que anda a noite e nem a flecha que voa de dia. Como era dia, não haveria terror. Essa passagem deixa claro que Emily Brent, no fundo, tem medo de que algo ocorra a ela, mas ela não deseja explicitar isso aos outros.
            Outra passagem interessante remetendo Emily Brent é a alucinação que ela tem enquanto escreve em seu diário: ela afirma que o assassino era Beatrice Taylor. Ainda sobre Beatrice Taylor, no dia de sua morte, Emily havia sonhado que vira Beatrice do lado de fora de seu quarto, querendo entrar – da mesma forma que ocorrera no dia da morte de Beatrice.

Sua morte – uma injeção de cianeto de potássio no pescoço – foi a quinta ocorrida na Ilha do Negro, seguindo exatamente o proposto pelo poema (Seis negrinhos de uma colméia fazem brinco; A um pica uma abelha, e então ficaram cinco).

O Caso dos Dez Negrinhos

Análise 












1º ano  - EM - Santa Clara – 2012
Prof: Izilda Maria Eduardo Rebouças

Review - Simple Past – Present Perfect Simple
Form
Simple Past
Present Perfect Simple
irregular verbs: see 2nd column of irregular verbs
Example: I spoke
irregular verbs: form of 'have' + 3rd column of irregular verbs
Example: I / you / we / they have spoken
      he / she / it has spoken
regular verbs: infinitive + ed
Example: I worked
regular verbs: form of 'have' + infinitive + ed
Example: I / you / we / they have worked
     he / she / it has worked
Exceptions
Exceptions when adding 'ed':
§  when the final letter is e, only add d
Example:  love - loved
§  after a short, stressed vowel, the final consonant is doubled
Example:  admit - admitted
§  final l is always doubled in British English (not in American English)
Example :travel - travelled
§  after a consonant, final y becomes i (but: not after a vowel)
Example: worry – worried                  but: play - played

Use of Present Perfect
§  puts emphasis on the result  Ex: She has written five letters.

§  action that is still going on   Ex: School has not started yet.

§  action that stopped recently    Ex: She has cooked dinner.

§  finished action that has an influence on the present
     Ex: I have lost my key.
§  action that has taken place once, never or several times   before the moment of speaking
    Example: I have never been to Australia.

Signal Words of Present Perfect
§  already, ever, just, never, not yet, so far, till now, up to now

Simple Past
Present Perfect Simple
certain time in the past
Example: I phoned Mary 2 minutes ago.
just / already / not yet
Example: I have just phoned Mary.
Certain event in the past or how often so far?
Do you want to express when a certain action took place or whether / how often an action has happened till now?
Simple Past
Present Perfect Simple
certain event in the past
Example: He went to Canada last summer.
whether / how often till now
Example: Have you ever been to Canada? / I have been to Canada twice.
Emphasis on action or result?
Do you just want to express what happened in the past? Or do you want to emphasise the result (a past action's consequence in the present)?
Simple Past
Present Perfect Simple
Emphasis on action
Example: I bought a new bike. (just telling what I did in the past.)
Emphasis on result
Example: I have bought a new bike. (With this sentence I actually want to express that I have a new bike now.)
Signal Words
Simple Past
Present Perfect Simple
§  yesterday
§  ... ago
§  in 1990
§  the other day
§  last ...
§  just
§  already
§  up to now
§  until now / till now
§  ever
§  (not) yet
§  so far
§  lately / recently

Exercises
I-            Put the verbs into the correct tense (simple past or present perfect simple).
1.   Mother: I want to prepare dinner. (you / wash) .............................. the dishes yet?
2.   Daughter: I (wash) ......................................the dishes yesterday, but I (have / not) ........................................the time yet to do it today.
3.   Mother: (you / do / already) ...............................your homework?
4.   Daughter: No, I (come / just) .............................home from school.
5.   Mother: You (come) .....................home from school two hours ago!
6.   Daughter: Well, but my friend Lucy (call) ...........................when I (arrive) ................................and I (finish / just) ............................the phone call.
7.   Mother: (you / see / not) ................................Lucy at school in the morning?
8.   Daughter: Yes, but we (have / not) .......................time to talk then.
II-          Put the verbs into the correct tense (simple past or present perfect simple).
1.   A: I (cycle / just) .......................................................50 km.
2.   B: I (cycle) ......................................................100 km last week.
3.   A: I (write) ...............................................an essay yesterday.
4.   B: I (write / already) ....................................two essays this term.
5.   A: I (ring / just) ........................................................my friend.
6.   B: I (ring) ............................................my friend 10 minutes ago.
7.   A: Two days ago, I (watch) ......................a Madonna concert on TV.
8.   B: I (see / already) ...................................Madonna live in concert.
9.   A: I (spend) .....................my summer holiday in Australia last year.
10.              B: I (be / not) ......................................................to Australia yet.


III-        Put the verbs into the correct tense (simple past or present perfect simple).
1.   A: (you / be / ever) ............................................to London?
2.   B: Yes, I (be) .........................................there three times.
3.   A: When (be) ..................the last time you (be) ..................there?
4.   B: Last summer. I (spend) ..................................two weeks in Brighton with my parents and we (go) .................to London one weekend.
5.   (you / like) ...............................................it?
6.   Oh yes. We really (have) .............................a great time in London.
7.   Lucky you! I (be / never) ..............................................to London.

IV-         Put the verbs into the correct tense (simple past or present perfect simple).
1.   A: (you / try / ever) ...........................................haggis?
2.   B: Oh, yes!
3.   A: How often (you / eat) .......................................haggis yet?
4.   B: Two times exactly.
5.   A: When (you / eat / first) ...........................................haggis?
6.   B: That (be) .....................in 2005. We (have) .............a Scottish festival in our town and they also (sell) ................traditional Scottish food. So I (buy) ..............................haggis.
7.   A: (you / like) ........................................it?
8.   B: It (be / not) ..............................too bad. And I (know / not) ..........................................anything about haggis then.
9.   A: When (you / find out)................................................?
10.              B: When I (be) ...............................in Scotland in 2007. I (go) ...............................to a restaurant and (order) .........................haggis. Afterwards, the waiter (tell) ..............................me about haggis: it's the heart, liver and lungs of a sheep, boiled in the animal's stomach. Well, I (eat / never) ..................................................haggis again since then.

V-           Put the verbs into the correct tense (simple past or present perfect simple).
1.   A: (you / buy) ............................the tickets for our journey yet?
2.   B: Yes, I (go) ..............................to the station yesterday and (buy) .......................................the tickets.
3.   A: What time (you / go) .........................................there?
4.   B: I (take) .........................................a friend to the station in the morning. His train (leave) ..........................................at 9:45.
5.   A: (you / pack) .............................................your bags yet?
6.   B: Of course. And I (ask / already) ........................................... my neighbour to empty my letter box. What about you?
7.   B: I (pack) ...........................................my bags two days ago.

VI-         Put the verbs into the correct tense (simple past or present perfect simple).
1.   Yesterday, my brother (come) .........................home from school, (switch) ...........................on the TV and (watch) .............................. TV until dinner (be) ...............................ready.
2.   Oh no, it's raining and I (leave) ..........................my umbrella at home.
3.   Look! There is so much food left. Nobody (eat) .................... anything.
4.   Where (you / be) ...........................yesterday? - I (go) ................ to the shopping centre and (buy) ..........................a new computer game.
5.   Why don't you want to play football with us this weekend? - I (break) ......................................my leg.
6.   The road is closed. There (be) ....................................an accident.
7.   I (have) ........................an accident when I (be) .....................in Manchester last year.
8.   Come on, let's celebrate! Our team (win) ........................the match.

VII-        Put the verbs into the correct tense (simple past or present perfect simple).
1.   A: (you / play / already) .............................the new computer game?
2.   B: No, not yet. I only (buy) ............................it yesterday and I (have / not) ...........................................the time yet.
3.   A: (you / go) ......................................to the cinema last night?
4.   B: Yes. I (be) ................................there with Sue and Louis. (you / be) .......................................................to the cinema recently?
5.   A: I last (go) ....................................to the cinema two weeks ago.
6.   B: So you (see / not) .............................the new action film yet.
7.   A: No, unfortunately not. (you / enjoy) ...............................it?
8.   B: Oh, I really (love) .....................................it. But Sue (like / not) .........................................it - too much action!
9.   A: But why (you / take) .................................her with you? She (tell) ..................................me last week that she (hate) ...................... action films.
10.              B: I think she has an eye on Louis. She (try) ............................... to flirt with him all the time. So he (can / concentrate / not) ................. ........................................on the film.

VIII-     Put the verbs into the correct tense (simple past or present perfect simple).
1.   I (just / finish) ...........................................my homework.
2.   Mary (already / write) ..................................five letters.
3.   Tom (move) ...................................to this town in 1994.
4.   My friend (be) ............................in Canada two years ago.
5.   I (not / be) ........................................to Canada so far.
6.   But I (already / travel) .......................................................to London a couple of times.
7.   Last week, Mary and Paul (go) .............................to the cinema.
8.   I can't take any pictures because I (not / buy) .............................. a new film yet.
9.   (they / spend) ...............................................their holiday in New Zealand last summer?
10.              (you / ever / see) ..............................................a whale?
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IX-         Put the verbs into the correct tense (simple past or present perfect simple).
1.   William (tidy / already) .............................................up his room.
2.   Caroline (miss) ........................................the schoolbus yesterday.
3.   I (finish / just) ...........................................my homework.
4.   I cannot go out tonight. My grandparents (come) .......................... to see us.
5.   In 2004, the Olympic Summer Games (take) ..........................place in Athens.
X-           Put the verbs into the correct tense (simple past or present perfect simple).
1.   We (watch / not) ..............................................TV last night.
2.   Joanna (read / not) ...............................................the book yet.
3.   Collin (not / go) ..........................................on holiday last year.
4.   I (have / not) ...............................................any problems so far.
5.   They (learn / not) ............................................the new words yet.

XI-         Put the verbs into the correct tense (simple past or present perfect simple).
1.   (they / be / ever) .................................................to New York?
2.   (you / see) .............................................Catherine a minute ago?
3.   What time (you / get) ...........................................up today?
4.   (he / hear) ...............................................the news yet?
5.   How often (you / play) ..............................that game up to now?

XII-       Put the verbs into the correct tense (simple past or present perfect simple).
1.   A: I (see / not) ............................you for a long time. Where (you / be)...................................................?
2.   B: I (come / just) ....................................back from Canada.
3.   A: Oh really? What (you / do) .................................in Canada?
4.   B: I (take) ..............................................a nature tour.
5.   A: Wow! (you / see) ........................many wild animals there?
6.   B: Of course. I (watch) ............................bears, wolves and whales in the wild. That (be) ..............................so interesting. (you / spend / ever) ..........................................................a holiday in Canada?
7.   A: Yes, I (travel) ..................................around Canada twice so far.
8.   B: When (you / go) ...........................................there?
9.   A: The first time I (go) ............................there (be) ..................... in 1997 and the second time in 2004.
10.              B: (you / enjoy) ....................................................it?
11.              A: I absolutely (love) ...........................it, especially the west coast.
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