quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Resumo de Biologia

O resumo ta grande mesmo, quem estiver com preguiça lê só os pedaços onde ta escrito resumo, só os equinodermos e cordados que não tem resumo porque estão pequenos. O cladograma saiu cortado, do lado dos poríferos tava escrito coanócitos e em baixo de heterotrofismo tem multicelularidade e blástula.
Meu scaner ta com problema e minha letra é feia, mas é o que tem pra hoje..

















terça-feira, 25 de setembro de 2012


Análise de “Os Lusíadas” - Arthur

a) Canto I
Estrofe 1 – Remete à bandeira de Portugal e a construção do Império Português, enfatizando as Navegações (aborda a Praia do Restelo, na foz do rio Tejo, ponto de partida de diversas esquadras). Aborda os oceanos atravessados nas navegações (Atlântico e Índico) e a chegada no Sri Lanka (Taprobana), na costa da Índia. Aborda, também, os perigos encontrados e a “tecnologia” dos navegadores (astrolábios, bússolas).
Estrofe 2 – Remete à expansão do Império Português, destacando a figura dos reis que ajudaram nesse processo expansionista. Menciona a fé (cristã) que também expandiu – se junto com o Império, dado o fato que era a religião oficial de Portugal, para a África e a Ásia. Além disso, aborda a bravura e a coragem dos navegadores, que enfrentavam a morte com frequência; a estrofe é finalizada falando sobre o autor,  que para escrever a obra (sendo um artista), precisou de inspiração e técnica.
Estrofe 3 – Remete às importantes navegações gregas e troianas, restritas ao mediterrâneo, e relatadas em grandes obras líricas. Aborda os generais Alexandre (da Macedônia) e Trajano (de Roma), importantes estrategistas, cuja fama deveria acabar, pois o feito dos Portugueses seria muito maior. A estrofe também aborda o nacionalismo (peito ilustre lusitano) e a mitologia romana, além de abordar a superioridade dos valores lusitanos em relação aos valores mitológicos.
Estrofes 4 e 5 -  Fazem uma invocação às tágides do rio Tejo (nacionalismo), através da qual o autor pede inspiração para escrever a obra. Pede que a obra tenha grande estilo e que seja grandiosa.
Estrofe 6 – Aborda a ascenção de um novo rei em Portugal, D. Sebastião, que é a esperança do reino, que se encontrava em constante conflito com os mouros no norte da África. Aborda que D. Sebastião ajudaria a espalhar o Cristianismo.
Estrofe 7 – Aborda o fato de que o reinado de D. Sebastião será próspero para o Reino de Portugal, sendo de um ramo dinástico (“árvore) aclamado pela Igreja (dinastia de Avis) e que será fundamental para difundir o cristianismo. Além disso, aborda que Portugal é uma nação cristã e que luta em nome de Cristo.
Estrofe 9 – Aborda a eternidade de D. Sebastião, que mesmo jovem, era bondoso e aclamado por seus súditos (o eu lírico reverencia o rei – como mostrado em “inclinai por um pouco a majestade, que nesse tenro gesto vos contemplo – mostrando seu apreço por ele).
Estrofe 18 – Aborda a coragem dos navegadores, que eram atrevidos, pois passavam por diversos problemas, comparando - os aos argonautas da mitologia.
Estrofe 19 – Aborda a viagem às Índias e relata alguns detalhes da mesma, sobretudo sobre a situação climática e os acontecimentos do navio.
Estrofe 20 – Aborda a reunião dos deuses romanos no Olimpo para definir o futuro dos portugueses no Oriente. Menciona que a convocação do Concílio dos Deuses partiu de ordens de Júpiter, mas foi executada por Mercúrio.
Estrofe 30 – Aborda as divergências existentes (por diversas razões) nas falas dos deuses. Baco não se mostrava favorável a apoiar os portugueses no Oriente, pois seus feitos [de Baco] seriam esquecidos com o passar do tempo, caso os portugueses chegassem de fato ao Oriente.
Estrofe 31 – Aborda o fato de que os portugueses eram muito fortes, supostamente, que conseguiria chegar a Índia, se sujeitando a diversos perigos. Além disso, mostra a visão antagônica de Baco, que temia perder suas glórias com a ascenção dos portugueses.
Estrofe 32 – Aborda o fato de que, apesar da Índia ter sido subjulgada no passado (pelos Mongóis, por exemplo), os conquistadores nuca lhe tiraram a fortuna. Além disso, aborda os perigos do continente aos lusitanos, que poderiam ter seus nomes esquecidos pelos poetas, caso não conseguissem sucesso na Índia, pois tal fato jamais poderia ser cantado.
Estrofe 33 – Aborda o apoio dado por Vênus aos lusitanos, além de ressaltar sua simpatia pelo povo lusitano, que apresentava diversas qualidades (seus corações fortes e sua língua – derivada do Latim, falado em Roma).
Estrofe 69 – Aborda a cilada armada por Baco, que consistia em colocar um traidor mouro dentro do navio (passando – se por piloto), pressupondo que ele causaria a ruína dos portugueses (basicamente, pelo ódio existente entre mouros e portugueses, e, sobretudo, pela influência de Baco aos mouros).
Estrofe 70 – Continua a abordagem da cilada de Baco, porém, mostra como ela se desenrolava. O Capitão do navio solicitou pilotos e, tal “traidor”, se alistou entre eles. Apesar das promessas de altos prêmios – ditas pelo capitão – o mouro desejava a morte dos lusitanos.
Estrofe 82 – Aborda o plano do mouro, que preparava seu “aparelho de guerra” contra os portugueses, visando eliminá-los rapidamente. Além disso, o mouro continuou enganando a esquadra de Vasco de Gama, passando – se por alguém benevolente.
Estrofe 83 – Aborda a ascenção do mouro como piloto na nau, que fizera grande dano na embarcação. Além disso, é feita a abordagem da malevolência do mouro, pois ele sabia que, caso seu plano falhasse, mais tragédias viriam assolar os portugueses.
Estrofe 106 – Aborda a fala do poeta, que comenta sobre as tragédias e danos provocados no mar. A morte e a guerra eram constantes. Além disso, o sofrimento estava presente em todo o lugar.

b) Canto II
Estrofe 17 – Aborda a cilada armada por Baco aos portugueses. Caso os portugueses chegassem muito próximos ao porto de Mombaça, parando ali os barcos, seriam atacados por uma tropa já preparada, que vingaria a destruição que os portugueses haviam feito em Moçambique.
Estrofe 18 – Aborda a aproximação do navio no porto de Mombaça. Vênus, vendo tudo, desce do Olimpo para tentar impedir que a esquadra fosse atacada.
Estrofe 19 – Aborda o plano de Vênus para salvar os portugueses: com o auxílio das Nereidas, Vênus conseguiu impedir a aproximação do porto, evitando o ataque.
Estrofes 20 a 22 – Abordam a fuga dos portugueses de Mombaça, que saem rapidamente da área próxima a costa, atravessando seu destino e abrindo caminho no mar. Além disso, as estrofes abordam a passagem de Vênus pelo local, que garante que os portugueses desviem das naus do rei de Mombaça, saindo em segurança do local.
Estrofe 39 – Aborda a queixa feita por Vênus a Júpiter, reclamando que Baco prejudicava em excesso algo que ela amava e cuidava.
Estrofe 40 – Vênus fala que o povo português é dela, ressaltando que o mal feito por Baco gerava suas lágrimas. Ela afirma que não deseja nada de mal àquele povo e suplica a Júpiter que ele proteja os lusitanos.
Estrofe 41 – Vênus encerra seu diálogo com Júpiter, chorando muito, aparentemente, o que impedira de continuar sua fala e suas súplicas. Antes, afirmava os riscos da morte dos portugueses nas mãos de pessoas brutas (os aliados de Baco).
Estrofes 109 a 111 – Abordam o diálogo entre o rei de Melinde e Vasco da Gama. No diálogo, o rei solicita que Vasco da Gama conte a ele a história de Portugal e fale sobre os feitos dos portugueses. O rei de Melinde sabe que Portugal teve sucesso em suas guerras no período de independência e que também foi bem sucedido em suas navegações no Atlântico.

c) Canto III
Estrofe 45 e 46– Abordam a Batalha de Ouriques e a suposta aparição de Cristo para os portugueses, que ajudou Afonso Henriques a derrotar os mouros, garantindo a independência de Portugal.
Estrofe 50 – Aborda a vitória em Ouriques e a coragem do povo lusitano e do exército; além disso, aborda o fato de que os mouros também tentaram convocar ajuda religiosa (do Alcorão) para vencer em Ouriques.
Estrofe 51 e 52 – Abordam o momento do conflito e a confusão decorrente do mesmo, além de abordarem a sangria do evento, que tingiu a localidade de sangue, que se originava dos corpos que ali jaziam.
Estrofe 53 – Aborda a vitória portuguesa em Ouriques e o troféu que os lusitanos recolheram após a batalha – a sua própria independência. Aborda o planejamento da bandeira de Portugal, que apresenta cinco losangos em forma de cruz (tradicionalmente, as chagas de Cristo), que, para Camões, representam os cinco reis mouros vencidos em Ouriques.
Estrofe 54 – Comparação da bandeira portuguesa ao fator religioso (ao ligar os losangos da bandeira portuguesa, temos uma cruz, símbolo cristão), ressaltando a importância da religião na formação de Portugal.
Estrofe 118 – Relata o episódio da morte de Inês de Castro, ocorrido durante o reinado de Afonso IV (vitorioso na Batalha do Salado, em 1340, contra os mouros). A estrofe aborda o fato de que, apesar de vencer os mouros, Afonso IV ficou marcado por ordenar a morte de Inês, que foi coroada rainha após sua morte (na ocasião, Pedro I mandou desenterrar Inês de Castro e coroá-la rainha de Portugal). Afonso IV, que conseguira a paz contra os mouros, não conseguiu a paz dentro da própria nação.
Estrofe 119 – Relata a tristeza sofrida por Pedro I após a morte de Inês de Castro. Além disso, a estrofe aborda o fato de que Inês de Castro foi morta pelo amor, pois esse amor era visto com maus olhos pelo rei Afonso IV; além disso, aborda a irracionalidade do amor, que leva à infelicidade se realizado de forma carnal, de acordo com a visão religiosa da época, pois o amor extremo só deve ocorrer entre o homem e Deus (logo, os amantes devem ser punidos).
Estrofe 120 – Relata o fato de que Inês de Castro relaxava em Coimbra (Campos do Mondego), aproveitando sua juventude, que duraria pouco, enquanto falava à natureza o nome de seu amor (Pedro I).
Estrofe 121 – Relata o fato de que Inês de Castro jamais esquecia de seu amado, se comunicando com ele através de suas lembranças e sonhos, impedindo que ele caísse em esquecimento. Tais lembranças a faziam extremamente feliz, pois eles se amavam.
Estrofe 122 – Aborda o fato de que o príncipe Pedro apenas aceitaria se casar com Inês de Castro, contrariando a vontade do povo e de seu pai, o rei Afonso IV. Além disso, aborda o fato de que o rei ficou indeciso, tendo de escolher entre respeitar o fato de que Pedro não se casaria com outra ou ouvir o conselho do povo, matando Inês.
Estrofe 123 – Aborda a morte de Inês de Castro, ordenada por Afonso IV, que desejava que seu filho casasse com outra pessoa (pois apenas a morte poderia extinguir o amor). Além disso, aborda o fato de que a mesma pessoa que afugentou os mouros ordenou a morte de uma frágil e delicada dama.
Estrofe 124 – Aborda a levada de Inês de Castro para a corte por seus carrascos, que tentaria convencer o rei a mudar sua opinião. Apesar disso, o povo influenciava em demasia o rei, que, caso não fosse influenciado, perdoaria Inês. Para esta, a mágoa de perder o amado e seus filhos (que sofreriam com sua perda) era maior do que a mágoa de morrer.
Estrofe 125 – Aborda as súplicas feitas por Inês de Castro, que tentava evitar sua morte, ao rei de Portugal, alegando que seus amados filhos sofreriam muito caso ela morresse.
Estrofe 126 – Aborda o diálogo entre Inês de Castro e Afonso IV, que consistiu nas súplicas de Inês para evitar sua morte. Inês menciona episódios nos quais filhos foram abandonados por suas mães (Nino, que foi abandonado por Semíramis num monte, sendo cuidado por aves de rapina; e Rômulo e Remo, fundadores de Roma, que foram alimentados e criados por uma loba).
Estrofe 127 – Inês diz que o rei deveria ter piedade de seus filhos, pois eles seriam os principais afetados com a morte da mãe, e que uma pessoa com rosto e gestos humanos faria isso.
Estrofe 128 – Inês de Castro diz que, visto que o rei venceu a resistência dos mouros – dando a morte a eles a todo custo -, ele deveria também saber dar a vida a uma pessoa inocente. Caso fosse provado sua culpa em algo, ela propõe o desterro para qualquer local, pois apesar da tristeza do exílio, ela continuará viva.
Estrofe 129 – Inês de Castro fala que não achou a piedade dentro dos seres humanos, preferindo procurá-la nas criaturas mais ferozes do mundo, os leões e os tigres. Ela preferia viver entre as criaturas selvagens do que morrer, pois lá poderia criar seus filhos, que serviriam como lembrança do pai (o amado de Inês) e como uma forma de consolo para a mãe (que veria sempre a imagem de seu amado nos filhos).
Estrofe 130 – Aborda o fato de que o rei, que apesar de bom, era movido por palavras de ódio e mágoa, poderia perdoar Inês, mas o povo não a perdoaria. A estrofe ainda aborda o fato de que o povo, que achava que ela deveria morrer, pegou em espadas e atacou – a.  
Estrofe 131 – Aborda a morte de Policena, na mitologia grega, um prenúncio de como aconteceria a morte de Inês de Castro. Na mitologia, Policena – que se encontrava chorando no túmulo de seu amado – foi morta por Pirro, filho de seu amado, visto que se encontrava vulnerável (se oferecendo ao sacrifício).
Estrofe 132 – Aborda a morte de Inês de Castro, ocorrida de forma similar à morte de  Policena. Inês de Castro foi brutalmente decapitada por aqueles que desejavam sua morte, sendo que o fato fez com que seu rosto fosse lavado de sangue.
Estrofe 133 – Compara a crueldade da morte de Inês de Castro com o banquete servido por Atreu a seu irmão Tristes, que tivera filhos com a esposa do primeiro. No banquete, Atreu serviu tais filhos ao irmão, como forma de vingança.
Estrofe 134 – Aborda o fato de que Inês de Castro se encontra morta, com o rosto pálido, sem a tonalidade vermelha nas bochechas, considerada um padrão de beleza na época. Compara Inês de Castro a uma flor recém colhida, pois ambas estão mortas, sem perfume, sem cor, murchas.
Estrofe 135 – Aborda o fato de que as ninfas do Rio Tejo choraram por muitos anos a morte de Inês de Castro, transformando as lágrimas em uma fonte que serviria para lembrar a memória de Inês por toda a eternidade, tendo águas refrescantes porque ela é feita das lágrimas (das Ninfas) e dos amores (de Inês).

d) Canto IV
Estrofe 15 – Nuno Álvares critica o fato de que alguns portugueses se recusaram a apoiar as causas nacionais, preferindo apoiar as causas de Castela (Espanha). Na estrofe, Nuno Álvares ainda fala que aqueles que saíram negaram a fé, a arte, o amor e o esforço dos portugueses, desrespeitando o reino.
Estrofe 16 – Nuno Álvares ainda fala que os desertores são descendentes do rei Afonso Henriques, que venceu valentemente os mouros e prendeu sete condes castelhanos, em Arcos de Valdevez (de acordo com a crônica de Afonso Henriques, de Duarte Galvão).
Estrofe 17 – Aborda o fato de que as gerações passadas aclamava, os reis D. Dinis e D. Afonso IV, mas que a atual geração aclamava um rei fraco (D. Fernando I), sendo necessário que um rei novo assumisse o trono (D. João), para mudar a mentalidade do povo.
Estrofe 18 -  Aborda o fato de que Nuno Álvares não abandonaria os portugueses, independente do medo do povo. Nuno Álvares fala que, mesmo que o povo ignore o valor do rei e da nação – devido ao medo -, ele resistiria sozinho (com seus vassalos) aos exércitos inimigos.
Estrofe 19 – Aborda a lealdade de Nuno Álvares aos portugueses, pois ele defenderia a todo custo o novo rei (D. João) e a nação das tropas castelhanas, pois era iminente o início de um conflito entre Portugal e Castela.
Estrofe 28 – Aborda a Batalha de Aljubarrota, na qual os portugueses venceram os espanhóis (que tentavam retomar a área de Portugal, pois o trono encontrava – se vago). A estrofe aborda a crueldade da batalha, iniciada pelos espanhóis.
Estrofe 29 – Aborda as mortes ocorridas em Aljubarrota, assim como a coragem dos combatentes, que foram em grande parte mortos – os que sobreviveram, tiveram várias sequelas -, fundamental para garantir a vitória portuguesa.
Estrofe 30 – Aborda o início da batalha, na qual portugueses defendiam o território e espanhóis tentavam tomar as terras. Nuno Álvares Pereira é o líder da resistência portuguesa e os conduz no embate.
Estrofe 31 -  Aborda os acontecimentos e o ambiente da batalha de Aljubarrota – flechas sendo disparadas, cavalos sendo derrubados, lanças sendo quebradas – que mostrava um grande número de espanhóis sendo derrotados pelas tropas lusitanas.
Estrofe 32 – Aborda o fato de que parte da nobreza portuguesa apoiava os espanhóis, como os irmãos de Nuno Álvares Pereira. A estrofe aborda o fato de que a traição da nação é um crime maior do que matar um irmão, assim como aconteceu na Guerra Civil travada entre Júlio César e Pompeu (Magno), antes aliados no Triunvirato.
Estrofe 42 – Aborda a crueldade da Batalha de Aljubarrota que apresentou um elevado número de mortes. Segundo a estrofe, as perdas do lado espanhol foram muito grandes, o que levou o rei espanhol (de Castela) a mudar seus propósitos.
Estrofe 43 – Aborda a fuga dos exércitos de Castela, já derrotados. O rei de Castela foge para evitar perder a vida, mas ficam profundamente magoados e cheios de desgosto, por verem os portugueses triunfarem sobre sua derrota.
Estrofe 44 – Aborda o fato de que o rei de Castela só fez a guerra por ser cobiçoso e desejar o território português (que, no passado, fazia parte do território espanhol). Além disso, a estrofe aborda o fato de que a Batalha de Aljubarrota deixou muitas famílias destruídas, pois diversas vidas foram perdidas.
Estrofe 94 – Aborda a presença de um velho na Praia do Restelo, que olhou descontente para os navegadores, dizendo claramente palavras sábias.
Estrofe 95 – Aborda a fala do velho, que diziam respeito à cobiça dos homens e que tal cobiça levava a perigos inimagináveis (como a morte), castigando os homens que desejam obter a fama e o poder. Além disso, tal cobiça era considerada como “honra” por alguns.
Estrofe 96 – O velho diz que ambição e cobiça são perturbadoras para o ser humanos, sendo a causa de diversos problemas pessoais, sendo capaz até mesmo de levar um Império à ruína. Apesar de ser chamada de ilustre, a cobiça merece insultos desmoralizantes. Para o velho, glória e fama servem apenas para enganar o povo.
Estrofe 97 – Ele questiona quais serão os desastres que a cobiça levará para os navegadores portugueses, debaixo da promessa de obter ouro e de expandir o Império. Ele, além disso, pergunta qual fama será prometida a esses navegadores.
Estrofe 98 – O velho fala que o homem, que descende de uma linhagem marcada por insanidade e desobediência, cometeu um pecado que o retirou do paraíso e de uma era dourada (gloriosa) e o colocou sob uma era de guerra, de ferro (se opondo à “era gloriosa”).
Estrofe 99 – O velho fala que o homem vive numa grande tolice, pois coloca todo seu esforço nas guerras, desprezando a vida, algo que até mesmo Jesus, que deu a vida para salvar a humanidade, temeu perdeu (na noite anterior à sua morte).
Estrofe 100 – O velho fala que, visto que o homem adora guerras, eles não precisam fazer as navegações para guerrear, pois os mouros encontram – se próximos. Os dois guerream usando suas respectivas leis religiosas. O homem deseja enriquecer na guerra e os mouros apresentam tal riqueza e são valentes, o que tornaria “glorioso” aquele que os vencesse.
Estrofe 101 – O velho afirma que os portugueses estão se descuidando dos mouros para procurar riquezas na Índia, procurando o desconhecido, pois o rei deseja expandir seu Império, aumentando seu poder e seus títulos.
Estrofe 102 – O velho afirma que as navegações são um erro e, portanto, deve ser amaldiçoado e castigado no Inferno àquele que fez o primeiro barco, não merecendo reconhecimento nem glória por isso – além disso, tal glória deveria morrer com ele.
Estrofe 103 – O velho afirma que Prometeu trouxe ao mundo um fogo malevolente, que serviu apenas para causar destruição entre os homens, pois o fogo acendeu um sentimento negro no ser humano.
Estrofe 104 – Aborda dois eventos da mitologia relacionados a um “fogo malevolente” e descuidado no ser humano: Faetonte, que roubou o carro do Sol de Apolo, seu pai, e Ícaro, que usou as asas feitas por seu pai e voou próximo ao Sol, caindo e morrendo. Além disso, a estrofe afirma que a natureza humana não deixa que nenhum ato seja realizado totalmente de forma benigna, pois algo sempre acabará resultando em desastre.

domingo, 23 de setembro de 2012

RESUMO DE HISTÓRIA

Esse resumo é meu, e é uma continuação do que eu tinha feito para a prova anterior.. juntando os dois resumos temos toda a República Populista e o Governo Militar de Castelo Branco até o que a Elaine deu de Geisel.








sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Resumo de História (Arthur)


Resumo de História – 3° Tri – P1

1. A Ditadura Militar
            Em 31 de março de 1964, os militares brasileiros dão um golpe de Estado, depondo o presidente João Goulart e assumem o poder. Era o início da Ditadura Militar brasileira. Em 15 de abril de 1964, o marechal Castelo Branco é eleito pelo Congresso e assume o poder.
            É importante ressaltar que os militares estavam divididos em duas facções: uma delas achava que os militares deviam apenas “consertar” o país e sair do poder (Castelo Branco e  Ernesto Geisel), enquanto que a outra achava que os militares deveriam ficar por tempo indeterminado no poder (Artur da Costa e Silva e Emílio Médici).
a) Castelo Branco: Governo caracterizado por ter provocado grandes mudanças no cenário nacional. Ordenou a elaboração de uma nova Constituição, que substituiria a Constituição de 1946. Além disso, Castelo Branco governou com base nos Atos Institucionais (AI), através dos quais ele cassou mandatos e suspendeu direitos políticos, além de extinguir partidos, criar o bipartidarismo entre ARENA (Aliança Renovadora Nacional) e MDB (Movimento Democrático Brasileiro) e tornar indiretas as eleições para governador e vice – governador, que seriam responsáveis por nomear os prefeitos das cidades. Sucedeu – lhe o marechal Artur da Costa e Silva.
b) Costa e Silva: Governo caracterizado pela oficialização da Constituição de 1967 e pela criação do AI – 5, que dava poderes ao presidente para fechar o Congresso e decretar recesso, cassar mandatos e direitos políticos, oficializar a tortura e a repressão, além de suspender o habeas corpus. Entretanto, Costa e Silva usou pouco o AI – 5, pois sofreu um AVC pouco tempo após a promulgação do ato. Sucedeu – lhe uma Junta Militar, que nomeou o general Emílio Garrastazu Médici para o cargo de presidente.
c) Médici: Governo caracterizado pela intensa repressão e tortura. Com plena aplicação do AI – 5, o governo do general Médici foi marcado pelo Milagre Econômico Brasileiro, que apesar de garantir mais empregos e aumentar as exportações do país, aumentou a dívida externa e a inflação. O governo Médici foi marcado por intenso ufanismo (como o slogan “Brasil: Ame – o ou deixe – o”), pelas obras faraônicas (construção de Itaipu, da Transamazônica) e pelo uso da Copa do Mundo de 1970 para alegrar a população. Além disso, o governo Médici foi marcado pelo surgimento de órgãos de informação das forças armadas (SNI e DOI – Codi). No final do governo Médici, a Crise do Petróleo de 1973 encerrou o Milagre Econômico e colocou o país em crise. Seu sucessor na presidência foi o general Ernesto Geisel.
d) Geisel: Governo caracterizado pela volta do pluripartidarismo (extinto com o AI – 2) e pelo Pacotão de Abril, série de mudanças nas leis eleitorais. A primeira mudança dizia respeito à porcentagem de votos necessários para se aprovar uma lei no Congresso (antes = 50%; depois = 2/3). A segunda mudança dizia respeito à eleição de senadores (um dos senadores de cada Estado passou a ser escolhido pela alta cúpula militar; os outros dois continuaram sendo escolhidos normalmente) e de deputados federais (o número de deputados passou a ser proporcional ao número de nascimentos do estado, deixando de ser proporcional ao número de eleitores).
O Governo Geisel ainda foi marcado pela Lei Falcão (impedindo o debate eleitoral e a divulgação das propostas dos candidatos, favorecendo os candidatos favoráveis ao regime militar) e pela Lei da Anistia (anistiando torturadores e torturados, exceto aqueles que haviam matado alguém).



QUÍMICA
Exercícios

Pg. 121 - 4 Testando
Pg 132 - 4 Testando e 1a), 2 e 4 Aprofundando

Exercício 1 (anexo):
Dê todas as fórmulas que existem entre os átomos abaixo, apresentando as características das substâncias formadas:
a) Bromo ( 35Br80 ) e cálcio ( 20Ca40 )
b) Cloro ( 17Cl35 ) e carbono ( 6C12 )
c) X - cátion bivalente que possui 10 elétrons e Y - elemento que possui o subnível 3p³ como o mais energético.

Matéria da Prova

- Família e Período - saber identificar características
- Reconhecimento de qual elemento estamos falando
- Distribuição eletrônica
- Ligação Iônica
- Ligação Covalente (ou Molecular)
- Ligação Metálica
- Propriedades das substâncias iônicas, covalentes e metálicas.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

GABARITO
(lista de exercícios de química que será entregue dia 21/09)

1. E
2. C
3. E
4. C
5. A
6. C
7. B
8. D
9. D
10. E
11. C
12. A
13. B
14. B
15. A
16. A
17. C
18. B
19. D
20. E
21. E
22. E
23. B
24. E
25. E
26. C