terça-feira, 9 de abril de 2013








SLIDE 1 – BIOGRAFIA
·         Nasceu em 13 de novembro de 354 D.C, em Tagaste, pequena cidade da atual Argélia, país que se localiza no norte da África. Morreu a 28 de Agosto de 430 D.C. aos 76 anos de idade.
·         Foi professor de retórica nas escolas romanas
·         Conheceu a filosofia pela leitura de Cícero (famoso orador e político romano)
·         Deixou-se influenciar pelo maniqueísmo (doutrina persa que afirmava que o universo era dominado por dois grandes princípios: o Bem e o Mal, sempre lutando entre si).
·         Quando passou a lecionar em Roma e Milão entra em contato com o ceticismo e o neoplatonismo (movimento desenvolvido por pensadores inspirados em Platão, marcado por sentimentos religiosos e crenças místicas).
·         Essa inclinação para a religião o tira de uma grave crise existencial em busca de um sentido pela vida, e o leva a converter-se para o cristianismo.

SLIDE 2 – A ÉTICA DO LIVRE - ARBÍTRIO
·         Para Agostinho, conhecer as coisas, mas não conhecer o “pai” daquelas coisas, o criador, é o mesmo que não saber nada na verdade. Percebemos com isso que, para ele, a Ética como ciência dos nossos atos morais mostra-se ligada ao pensamento cristão.
·         Sabendo agora da existência do criador, trazemos a ideia do Bem e do Mal como um todo, que Agostinho desenvolveu graças às influências do maniqueísmo. Pois se Deus existe, é bom e criador de tudo que há no mundo, quem poderia ter criado o mal? Agostinho implica que Deus é sempre bom, e, portanto que o Mal vem do homem. Porque o homem, à medida que vai se afastando de Deus e desconhecendo da verdade absoluta das coisas, vai seguindo seus próprios caminhos, e é isso que vai leva-lo a criar o Mal. A origem do mal, portanto, é o livre – arbítrio. Mas não só do Mal, pois é equivalente a leva-lo para o Bem.
·         S. Agostinho defende a liberdade dos seres humanos e, portanto, livre-arbítrio. O livre-arbítrio nos leva ao pecado, ou para viver bem e de acordo com a lei de Deus.
·         A ação humana deve ser julgada em relação à intenção que o guia: se a lei de Deus diz que tal ação é boa, ou se não diz nada (nesse caso é um pecado).
·         O mal moral é o homem cometer abuso do livre arbítrio, e é, portanto, pessoalmente responsável pelo pecado cometido.
·         O ser humano tende a felicidade, a meta suprema é alcançada apenas após a morte, com a contemplação e o amor de Deus.

SLIDE 3 – LÓGICA
·         Só ler slide: é o resumo do slide anterior

SLIDE 4 – “A CIDADE DE DEUS”
·         “A Cidade de Deus” representa o maior monumento da antiguidade cristã e, certamente, a obra prima de Agostinho, apresentando uma historia onde a cidade de deus é o lar de Jesus e de Deus, misturando fatos históricos com bíblicos. Apresenta diversos conceitos importantes para o cristianismo, como os conceitos de criação e de pecado original, onde entra a ideia da origem do Mal.
·         É uma grande visão unitária da história, não filosófica, mas sim teológica.
·         Importância para a questão da ética de Agostinho: relaciona uma segunda obra de Agostinho, tão importante quanto a primeira, chamada “Cidade dos Homens”, seguindo o mesmo principio, porém falando da vida na Terra junto a seres humanos racionais, questionadores. É nessa obra que entra a ideia do livre – arbítrio.
·         “Cidade de Deus” = É a utopia. Levar em consideração o fato de que a ética agostiniana se baseia no livre arbítrio humano, ou seja, não é pela sua "natureza" divina que o homem alcança "naturalmente" a "Cidade de Deus", ou que o homem estaria propenso a fazer bem em função de sua participação no plano da criação, mas é a partir das escolhas que o homem faz diante da possibilidade de fazer o bem ou o mal que se estabelece sua liberdade de opção e consequentemente a responsabilidade de suas ações na "Cidade dos Homens."
·         “Cidade dos Homens = Santo Agostinho reconhece o valor da pessoa humana, obra do criador. Mas em si, o livro é uma crítica. Agostinho questiona o tempo e as condições de possibilidade da existência de vida humana na "Cidade dos Homens". Questiona como seria possível alcançar o bem e a paz sem a fé no divino.

·         Agostinho trata alguns conceitos da cidade dos homens, como a política: é algo então que devia ser exercida pelos homens, tendo como objetivo os interesses do coletivo, para assim dar aos homens, promover os homens a uma dignidade. E essa dignidade humana era uma espécie de passaporte para garantir sua pós - vida eterna ao lado do criador. Esse é portanto um exemplo de como tudo gira em torno de Deus, da sua bondade, etc.


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