terça-feira, 7 de agosto de 2012


Apresentações de PT2

Política


Apesar de censurada, a prática de sátira politica (se inspirar em figuras políticas para criar personagens) era muito presente nas obras do século XVII. Há quem diga que Shakespeare satirizou Lord Burghley – conselheiro-chefe de Isabel I da Inglaterra – como o personagem Polônio, de acordo com seu jeito de falar e agir.
Polônio é um estadista ancião num cargo semelhante ao do Lord Burghley. Ainda nesse raciocínio, os diversos conselhos que Polônio entrega a seu filho Laertes são muito parecidos ao dos de Lord Burghley para seu filho. Os estudiosos também chama atenção para a verobosidade entediante de Polônio, que dizem ser semelhante à de Burghley. Finalmente, a relação da filha de Lord Burghley , Anne Cecil com Eduardo de Vero.
Outro aspecto político da obra é a relação entre a Dinamarca e a Noruega. Em um combate entre as monarquias desses países, o rei Hamlet matou Fortinbrás, da Noruega, conquistando suas terras. No início da obra, diz-se que o príncipe  Fortinbrás, norueguês, queria retomar as terras perdidas por seu pai. Esse princípio de um novo conflito deixa todos da Dinamarca atentos. No fim, Hamlet decide, à beira da morte, que o príncipe Fortinbrás, que havia chegado ao castelo, teria seu voto de confiança e subiria ao trono da Dinamarca.
Além disso, percebe-se que os laços familiares não são respeitados pois Cláudio mata seu próprio irmão, Hamlet para subir ao poder e casar-se com a rainha. Posteriormente, o príncipe Hamlet descobre a verdade e mata seu próprio tio para vingar a morte do pai.

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