sexta-feira, 13 de julho de 2012


Apresentações de PT2

Análise Enredo e Ação


A história passa-se na Dinamarca e inicia-se no castelo de Elsinor quando os guardas reais Bernado e Marcelo, juntamente com Horácio, amigo de Hamlet, veem um espectro semelhante à figura do falecido rei Hamlet. A partir disso, os mesmos decidem contar ao príncipe Hamlet, filho do rei, sobre o ocorrido, sendo assim, o príncipe conclui em ele próprio ir saber se a tal afirmação era realmente verdadeira. Então, em uma noite no castelo, o espectro aparece novamente, e ele revela ao príncipe que é o espírito de seu pai, e que a morte do mesmo foi decorrente de um assassinato por parte de Cláudio, tio do príncipe, o qual envenenou o rei Hamlet. Após a morte do rei, Cláudio assumiu o trono dinamarquês e casou-se com a viúva Gertrudes, mãe do príncipe Hamlet.
O príncipe, acreditando na versão contada pelo espectro, decide, então, vingar-se de seu tio Cláudio, para isso, finge-se de louco com o objetivo de não gerar desconfianças por parte das outras pessoas. Entretanto, o rei Cláudio estranha seu comportamento e chama Rosencrantz e Guildenstern, dois amigos do príncipe, e Ofélia, filha de seu conselheiro Polônio, para entender o que ocorria com o mesmo, já que desconfiava que essa loucura vinha do amor que sentia pela moça.  O príncipe, porém, percebe a armação, dando a entender que não possuía sentimentos afetivos por Ofélia. Esta pensa que Hamlet, realmente, não a amava, ficando abalada.
Com o objetivo de saber se realmente era verdadeiro o fato de que Cláudio havia assassinado seu pai, Hamlet aproveita a chegada de um grupo de atores à cidade para encenar a cena do crime descrita pelo espectro do rei Hamlet, para assim ver a reação de Cláudio na hora da reconstituição do ocorrido. Como era esperado, seu tio fica abatido no momento, confirmando, então, que ele era realmente o assassino do rei Hamlet. Cláudio, com receio do que Hamlet poderia vir a fazer, o bane para a Inglaterra, sob supervisão, de Rosencrantz e Guildenstern, os quais eram cúmplices dele.
Gertudres, rainha e mãe de Hamlet, pede para o mesmo ir até seus aposentos para que possam conversar sobre o tal episódio que deixou Cláudio abalado. No caminho, o príncipe, decidido em matar seu tio, desiste de realizar esse ato a partir do momento em que o vê rezando.
No momento em que Hamlet e Gertrudes conversavam, Polônio, fiel conselheiro do tio de Hamlet, se encontrava escondido atrás das cortinas para que pudesse ouvir a conversa entre a mãe e o filho. Porém, devido a um descuido, Polônio faz um barulho e Hamlet, acreditando ser Cláudio, o mata.
Após a morte de Polônio, sua filha Ofélia, já abalada por pensar que Hamlet não a amava, se afoga propositalmente. A partir da morte de Ofélia e Polônio, Laertes, furioso pelo o ocorrido com sua a família, volta para a Dinamarca com o objetivo de vingar essas mortes. Sendo assim, Cláudio o conta que o responsável por essas tragédias era o príncipe Hamlet, o qual retornava também à Dinamarca devido à tomada por piratas do navio em que estava. A partir de tudo, Cláudio propõe uma luta entre Laertes e Hamlet, tramando matar o príncipe a partir do envenenamento da ponta da espada que Laertes usaria. Caso esse plano não desse certo, Cláudio prepara, para Hamlet, uma bebida envenenada, a qual, acidentalmente, é tomada por Gertrudes que acaba morrendo.
Durante a batalha, Hamlet é atingido, porém, com a troca de espadas, feri Laertes também, o qual sabendo que iria morrer devido ao envenenamento da ponta da espada, conta a Hamlet todo o plano tramado por Cláudio. Sendo assim, o príncipe, com raiva, enfia a espada envenenada em seu tio, vingando assim, a morte de seu pai. Por fim, Hamlet acaba morrendo à efeito do veneno e quem assume o trono dinamarquês é Fortinbrás, príncipe da Noruega.  
Após tudo, conclui-se que o grande conflito da história é a disputa entre Hamlet e seu tio Cláudio, este por querer livrar-se do príncipe, o qual queria vingar a morte de seu pai. Sendo assim, tudo é desencadeado pelo ódio e sentimento de vingança carregado por Hamlet. Já o clímax é considerado o momento da encenação da peça A Ratoeira, confirmando, assim, a real culpa de Cláudio no assassinato do rei Hamlet. A partir disso, efetivamente, é iniciada a vingança do príncipe Hamlet sobre seu tio.

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