O Caso dos Dez Negrinhos
Resumo
1.
Detalhes
gerais da obra
à A obra “E não sobrou
nenhum”, também conhecida por “O caso dos 10 negrinhos”, foi escrita pela
britânica Agatha Christie em 1939.
à A obra retrata os
acontecimentos decorridos durante quatro dias em uma ilha, na qual um grupo de
pessoas está reunido. Aos poucos, tais pessoas vão morrendo, sendo que o
assassino é uma dessas pessoas.
à Durante o livro, tenta – se
mostrar o efeito psicológico dos ocorridos nos personagens. Estes vão
“enlouquecendo”, suspeitando uns dos outros, numa total paranoia para não ser
morto.
à No final da obra, é
mostrado que o Juiz Wargrave, que havia liderado todas as investigações do
livro, é o culpado pelos crimes. Visando obter justiça, ele convida pessoas
cujos crimes não podiam resultar em punição para a ilha. As mortes são o modo
dele executar a justiça.
à O livro resume – se em três
itens principais, a saber: Justiça, ética e culpa.
2.
Personagens
à Existem 10 personagens na
obra, cada um sendo uma representação de alguma característica ou sentimento do
ser humano:
1. Anthony Marston:
Acusado de matar 2 crianças por atropelamento, não sente remorso por seus
crimes. Morto envenenado por cianeto (supostamente asfixiado), representa a imoralidade do ser humano.
“Seus olhos irônicos
fitavam os olhos horrorizados da moça. Anthony Marston disse numa voz lenta e
intrigada:
— Estava pensando
agora... John e Lucy Combes. Deve ser um casal de garotos que ficaram embaixo
do meu carro, perto de Cambridge. Um azar do diabo.
O Juiz Wargrave observou
acidamente:
— Para eles, ou para o
senhor?
— Bem, eu estava
pensando que para mim... mas o senhor tem razão, é claro, foi um grande azar
para eles. Um acidente imprevisível. Saíram correndo de uma casa qualquer...
Cassaram-me a licença por um ano. Uma incomodação dos diabos. (p.42)”
2. Ethel Rogers:
Acusada de ser cúmplice do assassinato de sua empregadora idosa, sente muito
medo e remorso por seu crime. É inocente, pois agiu por influência do seu
marido. Morta por uma overdose de hidrato de cloral (remédio), representa o medo do ser humano.
3.
John Macarthur: Acusado de ter, propositalmente, durante a Guerra, ter enviado para
a morte o amante de sua esposa, um tenente de sua tropa. Apesar de negar o
crime de inicio, sente remorso posteriormente. Morto com um golpe na cabeça, Macarthur
representa a astúcia, pois sabia que
ninguém sairia vivo da Ilha do Negro.
“[...] Ele, Macarthur,
enviara Richmond deliberadamente para a morte. Só um milagre poderia tê-lo
devolvido ileso. Esse milagre não aconteceu. Sim, enviara Richmond para a morte
e não se arrependia disso. Tinha sido bastante fácil. Cometiam-se enganos a
todo o instante, oficiais eram desnecessariamente mandados em missões de
sacrifício. Tudo era confusão, pânico. O que se podia dizer mais tarde era
"O velho Macarthur perdeu um pouco a calma, cometeu alguns erros
colossais, sacrificou alguns de seus melhores homens". Era o máximo que se
poderia dizer. [...] (p.52)”
4. Thomas Rogers:
Acusado de ter matado sua empregadora idosa para receber a herança da patroa,
Rogers não sente culpa de ter cometido tal ato. Morto com uma machadada, Rogers
representa a culpa do ser humano,
pois apesar de não admitir sua culpa, seus atos refletem uma perturbação mental
decorrente da culpa.
5. Emily Brent: Acusada
de ter provocado o suicídio de sua empregada, Emily Brent é extremamente
religiosa e, externamente, não mostra nenhum indício de culpa ou remorso de
seus atos. Morta envenenada por cianeto, representa a religiosidade.
‘No seu quarto, Emily
Brent, vestida de seda preta, pronta para o jantar, lia a sua Bíblia. Movia os
lábios, formando as palavras:
"Os idolatras mergulham
no abismo que eles próprios cavaram; na armadilha que esconderam, o seu próprio
pé é apanhado. O Senhor é conhecido pelo julgamento que executa: o mau
enreda-se na obra de suas próprias mãos. O mau será lançado no fogo do
inferno."
Comprimindo com força os
lábios, Miss Brent fechou a Bíblia. Levantou-se, pôs na gola do vestido um
broche com pedras de quartzo amarelo e desceu para o jantar. (p.26)’
“[...]
Morrer! Foi como se uma aguçada verrumazinha houvesse perfurado a massa sólida
e congelada do cérebro de Emily Brent. Morrer? Mas ela não ia morrer! Os outros
morreriam, sim... porém não ela, Emily Brent! Essa menina não compreendia!
Emily não tinha medo, naturalmente — nenhum Brent jamais soube o que fosse
medo. Todos os homens da família eram soldados. Enfrentavam a morte sem
pestanejar. Viviam honradamente, e ela, Emily Brent, vivera da mesma maneira...
Nunca fizera nada de que se envergonhar... E. por conseguinte e naturalmente,
não ia morrer...
"O
senhor zela pelos seus." "Não recearás o terror que anda à noite, nem
a flecha que voa de dia..." Era dia agora — não havia terror. Nenhum de
nós sairá desta ilha. Quem dissera isso? O Gen. Macarthur, evidentemente, cujo
primo casara com Elsie MacPherson. Parecia não se importar. Parecia, até,
alegrar-se com a idéia! Era perverso, era quase ímpio pensar desse modo.
Algumas pessoas davam tão pouco valor à vida que chegavam a matar-se. Beatrice
Taylor... Na noite passada sonhara com Beatrice, que ela estava lá fora a
apertar o rosto contra a vidraça, gemendo e pedindo que a deixassem entrar. Mas
Emily Brent não quisera deixá-la entrar. Porque, se o fizesse, algo terrível
aconteceria... [...] (p.119/120)”
6. Lawrence Wargrave:
Acusado de ter enviado para a forca um homem inocente durante um julgamento,
Wargrave é extremamente racional e justiceiro, tentando obter a justiça apesar
de tudo. Para isso, assassina pessoas supostamente culpadas, cujos crimes não
podem ser punidos. Wargrave, morto com um tiro, representa a justiça e a racionalidade do ser humano.
7. Edward Armstrong:
Acusado de ter matado uma paciente enquanto operava bêbado, Armstrong é uma
pessoa com muitos vícios (ex: alcoolismo) e um grande aliado do Juiz Wargrave.
Armstrong, morto por afogamento, representa os vícios do ser humano, em especial, o alcoolismo.
"Bêbado,
isso é que foi... bêbado... E operei nesse estado! Os nervos descontrolados...
as mãos a tremer. Matei-a, não há a menor dúvida. Pobre diabo... uma mulher de
idade... coisa simples, se eu tivesse domínio de mim mesmo. A minha sorte foi
haver lealdade na nossa profissão. A freira sabia, é claro... mas calou a boca.
Bom Deus, foi um grande abalo para mim! Corrigiu- me. Mas quem poderia ter
sabido disso... depois de tantos anos?" (p.45)
8. William Blore:
Acusado de ter dado um falso testemunho em um tribunal, Blore é uma pessoa com
muitos conhecimentos e é extremamente pacífico. É um aliado de Vera Claythorne
na obra. Morto quando um relógio caiu em sua cabeça, Blore representa os conhecimentos do ser humano.
“— Parece que agora já
não faz muita diferença. Bom, lá vai. Landor estava inocente, de fato. O bando
me passou a bola e combinamos encaná-lo por uns tempos. Mas olhe lá, eu não
admitiria isso...
—... diante de
testemunhas — completou Lombard arreganhando os dentes. — Isso fica entre nós.
Bem, espero que lhe tenha rendido uma boa bolada.
— Não fiz tanto como
esperava. Gente mesquinha, aquele bando de Purcell. Mas fui promovido. (p.117/118)”
9. Phillip Lombard:
Acusado de ter matado 32 pessoas, membros de uma tribo africana, Lombard é uma
pessoa muito corajosa e que tem sangue frio, tomando decisões rapidamente.
Desenrola um romance com Vera na obra. Morto com um tiro (disparado por Vera),
representa a coragem.
“—
A história é perfeitamente verdadeira. Abandonei os pobres diabos. Instinto de
conservação. Estávamos perdidos no mato. Eu e mais um par de sujeitos apanhamos
todos os alimentos que havia e nos raspamos.
O
Gen. Macarthur interpelou-o severamente:
— O
senhor abandonou os seus homens?... Deixou-os morrer de fome?
—
Receio que não seja um gesto muito nobre — disse Lombard —, mas a
autoconservação é o primeiro dever de um homem. E, como sabe, os nativos não se
importam de morrer. Eles não pensam como os europeus a esse respeito. (p.42)”
10. Vera Claythorne:
Acusada de ter matado um garoto, o qual ela devia tomar conta (era a
governanta), Vera é uma personagem que sofre com as consequências de seus atos.
Era apaixonada por Hugo, irmão do garoto morto, e a todo momento lembra dele.
Vera, que enforcou – se no fim da obra, representa a “cegueira” do ser humano, sobretudo a causada pela paixão e por
nossas atitudes.
“Tinha chegado à porta do seu quarto. Hugo a esperava lá dentro —
tinha plena certeza disso.
Abriu a porta...
Que era aquilo, a pender do gancho no teto? Uma corda com a laçada
pronta? E uma cadeira para subir em cima... uma cadeira que podia ser derrubada
com um pontapé...
Era aquilo o que Hugo queria...
E era isso, está claro, o que dizia o último verso:
Ele então se enforcou, e não ficou nenhum...
A figurinha de porcelana caiu-lhe da mão. Rolou desprezada e foi
quebrar-se de encontro ao guarda-fogo da lareira.
Como um autômato, Vera avançou. Este era o fim... ali, onde a mão
fria e molhada (a mão de Cyril, naturalmente), lhe tocara no pescoço...
Você pode ir até o penedo, Cyril...
Eis o que era assassinar... uma coisa tão fácil!
Mas, depois, a gente não parava de recordar-se... Subiu na cadeira
com os olhos fixos na sua frente, como uma sonâmbula... Ajustou o nó em torno
do pescoço.
Hugo estava ali para tratar de que ela fizesse o que tinha de
fazer.
Vera deu um pontapé na cadeira... (p.166)”
3.
Justiça
à A justiça move toda a obra,
como uma engrenagem, pois é a justificativa para os acontecimentos. Wargrave,
tentando obter justiça, mata os demais personagens, porém, ao término da obra,
é deixado no ar uma dúvida: será que Wargrave, ao condenar Edward Seton (seu
suposto crime), não haveria cometido uma injustiça?
·
Fragmento
(p. 183/184):
[...] Até aqui, presumi que o
mistério da Ilha do Negro permaneceria insolúvel. Pode acontecer, naturalmente,
que a polícia seja mais sagaz do que suponho. Existem, em suma, três pistas.
Pista número um: a polícia sabe perfeitamente que Edward Seton era culpado.
Sabe, por conseguinte, que uma das pessoas na ilha não era um assassino em
qualquer acepção da palavra, donde se segue este aparente paradoxo: a pessoa em
questão devia logicamente ser o assassino [...].
à A obra tenta colocar, no
papel de vítimas, pessoas que haviam cometido assassinatos. É necessário levar
em consideração o fato de que tais pessoas são consideradas assassinos pelo
Juiz Wargrave (portanto, são assassinos de acordo com o seu senso de moral e
ética; também deve – se considerar que Wargrave, na obra, pensa que todos os
assassinos desejavam a morte de suas vítimas). Os trechos sublinhados no
diálogo abaixo mostram que Emily Brent não assassinou Beatrice Taylor.
·
Fragmento (p. 68/69) :
— Beatrice Taylor estava a meu serviço. Não era uma menina
direita... conforme verifiquei demasiado tarde. Muito me enganei a respeito
dela. Tinha boas maneiras e era muito asseada e bem-mandada. Eu estava muito
satisfeita com ela. Sem dúvida, tudo isso não passava da mais pura hipocrisia!
Era uma menina perdida e sem moral nenhuma. Repugnante! Passou-se algum tempo antes
de eu descobrir que ela estava... "em dificuldades", como costumam dizer
essas criaturas. — Miss Brent fez uma pausa, enrugando com nojo o seu delicado
nariz. — Foi um grande choque para mim. Seus pais eram gente direita, e
tinham-na criado com toda severidade. Alegro-me em dizer que não tiveram
indulgência com ela.
—
Que aconteceu então? — perguntou Vera, com os olhos fixos em Miss Brent.
—
Naturalmente, não fiquei com ela nem mais uma hora sob o meu teto. Ninguém
jamais dirá que pactuei com imoralidades.
—
Que aconteceu... a ela?
— A
criatura perdida — disse Miss Brent — não contente em já ter um pecado na
consciência, cometeu um pecado ainda
mais grave. Pôs fim à sua
própria vida.
—
Matou-se? — sussurrou Vera, horrorizada.
— Sim, atirou-se no rio.
Vera teve um arrepio
— Foi a ação dela... o seu próprio pecado que a levou a tal. Se se
tivesse portado como uma moça decente e recatada, nada disso teria acontecido.
à A obra aborda o fato de que
um ato “imoral” não torna um ser humano bom ou ruim. A autora divide, inicialmente,
os personagens entre aqueles que cometeram um ato imoral e não sentem remorso
(Anthony Marston, General Macarthur, Thomas Rogers, Emily Brent e Phillip
Lombard) e aqueles que cometeram o ato imoral, mas sentem remorso (Ethel
Rogers, Dr. Armstrong, William Blore e Vera Claythorne).
à A autora aborda o fato de
que um ato imoral cometido não faz uma pessoa ser boa ou ruim. O juiz Wargrave,
que aparentemente não cometera nenhum ato ilícito, é cruel e doentio (tinha
pensamentos homicidas), enquanto que Vera Claythorne e Ethel Rogers, que
cometeram o ato ilícito, mas sentem remorso, aparentam ser personagens muito
mais humanas do que o juiz.
à A autora explora a linha
tênue existente entre as pessoas que cometeram um crime e aquelas que tentam
obter justiça. Um exemplo dessa linha tênue é o fato de que o juiz Wargrave,
para obter justiça, comete assassinatos (violando essa linha).
4. Culpa
à É notável observar que, na
obra, cada personagem sofre diferentes consequências psicológicas decorrentes
da culpa causada por seus atos. A autora aborda, também, as ramificações que
acabam por ocorrer a partir do momento em que os personagens são acusados de
cometer tais crimes.
à Os personagens que acabam
por admitir publicamente seus crimes, na obra, acabam por sentir menos efeitos
psicológicos (Marston e Lombard), enquanto que os personagens que não admitem
seus crimes passam a sofrer mais efeitos psicológicos negativos (Macarthur,
Emily e Vera, principalmente).
à O final do livro mostra o
grande contraste que a culpa causa nos indivíduos. Lombard, que admitiu seus
crimes e não se sentia culpado, não era envolvido pela conturbada atmosfera da
ilha, enquanto que Vera, que se sentia extremamente culpada, era tão envolvida
por essa atmosfera que acabou por tirar a própria vida, enforcando – se, de
acordo com o poema.
5. Metáforas
à A
tempestade é uma das grandes metáforas da obra. Tal evento climático gera uma
atmosfera que impede os convidados de fugirem da ilha e, além disso, sua
violência é um reflexo da violência dos acontecimentos da Ilha do Negro. A
tempestade começa, na obra, no momento em que o corpo do General Macarthur é
levado para dentro da casa – mesmo momento em que os personagens percebem que
há um assassino entre eles.
à A
marca que o Juiz Wargrave deixa em sua própria testa ao cometer suicídio, o
estigma de Caim, mostra que ele, assim como o primeiro assassino bíblico, era
um homem mau e um assassino.
à A
comida é uma interessante metáfora da obra. No início da obra, os convidados
são recebidos com um jantar excelente, repleto de comida boa. Com o passar da
obra, eles são obrigados a comerem língua enlatada, chegando ao ponto de, no
fim da obra, se recusarem a comer, pois isto obrigaria o retorno a casa e uma
possível morte. A comida é uma metáfora para o fato de que os personagens, de
seres civilizados, passam a lutar pela sua auto – preservação.
à Os sonhos e as alucinações
tem papel importante na obra. Sua função, basicamente, é mostrar as reflexões
íntimas dos personagens que tentam assumir sua culpa, ou demonstrá-la, na
maioria dos casos. Armstrong sonha que opera uma pessoa com a face de Emily
Brent que, depois, se torna a de Marston – na realidade, é sua consciência
agindo, mostrando sua culpa no assassinato de uma mulher, ao operar bêbado.
Emily Brent, apesar de não mostrar estar sentindo remorso, chega a ter uma
“alucinação” e escrever que o assassino era Beatrice Taylor, mostrando que, no
fundo, ela tinha um mínimo de preocupação com tal ocorrido.
Parabéns! Ótimo resumo. Essa obra é incrível! :D
ResponderExcluirRECEBA
Excluirreceba krai aq e o cara da luva de pedreiro o melhor do mundo graças a deus
ExcluirMuito legal a resenha, mas há controvérsias! Lombard e Vera por exemplo, não desenrolam romance nenhum, ele só a acha bonita, nada mais e Blore não é aliado de Vera.
ResponderExcluirentao
Excluirameeeeeeei seu texto! adorei! esta maravilhoso e me ajudou muuuuuitooo!!! ameeei!!
ResponderExcluirmuito bom. porém vc n disse o assassino e nem porque ele mata essas pessoas
ResponderExcluirKIRIDA, ISSO É PRA QUEM LEU O LIVOR,OKAY? NÃO É PARA ALGUÉM QUE SÓ QUER O RESUMO E PRONTO.NÃO NÃO NÃO.
ExcluirKrai, ignorantona ela !!!
Excluiré uma mina de 13 anos se achandorrr
ExcluirMuito obrigado esse resumo está me ajudando muito
ResponderExcluirO assassino é o juiz, errei feio.
ResponderExcluirEU SABIA QUE O JUIZ ERA O ASSASINO DES DO MEIO DO LIVRO!!!!!
ResponderExcluirporque em certa parte mostra o que se passa na cabeça de cada um, menos com o juiz então era obvio né gente
Adorei! Esse resumo está incrível, com detalhes o suficiente para fazer-nos lembrar dos fatos ocorridos no livro.
ResponderExcluirEu li esse livro há muitos anos atrás quando era uma devoradora de livros. Agora a Netflix está exibindo um livro que também já li há muito tempo atrás "Nada de Novo no Front".
ResponderExcluirNada de Novo no Front é uma obra memorável, do Erich Marie Remarque. A desilusão com os ideais da guerra, a inflação galopante de um povo que levava sacos de dinheiro em uma galinhota para pagar por um jantar, o sofrimento dos mutilados... Li com nove anos de idade. Vou ler de novo! Convido vcs a lerem meus textos em
Excluirwww.cassianoribeiro.blogspot.com