FIM DO GOVERNO COLLOR
Contando com uma série de escândalos
de corrupção e infortúnios em sua política econômica, Fernando Collor de Mello
não teve muitas opções que o tirassem dessa situação embaraçosa. Nem mesmo os
setores que defenderam a sua eleição se dispuseram a sair em defesa do
presidente.
No Congresso Nacional, os deputados e senadores instalaram uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) responsável por averiguar as denúncias de corrupção feitas contra o presidente. No fim dos trabalhos da CPI, ficou provado que Fernando Collor, com o apoio de seu tesoureiro de campanha, Paulo César Farias, montou uma grande rede de corrupção que realizava o desvio de verbas públicas e o tráfico de influência política. Tal plano de corrupção ficou conhecido como “Esquema PC”.
Em uma última tentativa de escapar das denúncias, Collor teria reunido um conjunto de documentos que provariam a origem lícita de seus recursos financeiros. O secretário Cláudio Vieira alegou que as verbas vinculadas ao presidente foram obtidas por meio de um empréstimo contraído junto a doleiros uruguaios. Dias depois, a história foi desmentida pela secretária Sandra de Oliveira e o novo escândalo ficou conhecido como “Operação Uruguai”. Com fama de corrupto e mentiroso, Collor entrou em uma irreversível situação política.
Dada a gravidade dos acontecimentos, em um último gesto, Collor reivindicou que a população brasileira saísse às ruas com o rosto pintado de verde e amarelo, em sinal de apoio ao seu governo. Em resposta, vários cidadãos, principalmente estudantes, passaram a sair nas ruas com os rostos pintados. Além do verde amarelo, utilizaram o preto em sinal de repúdio ao governo. Tal movimento ficou conhecido como “Caras Pintadas”.
Logo depois, no Congresso Nacional, a Câmara de Deputados aprovou o pedido de impeachment do presidente Collor. Através dessa medida, o governo poderia ser deposto e automaticamente substituído pelo vice-presidente eleito, Itamar Franco. Em 22 de dezembro de 1992, em sessão no Senado, suspendeu-se o mandato presidencial e os direitos políticos de Fernando Collor de Mello foram cassados por oito anos.
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a �D �2C presidente Itamar Franco, Fernando Henrique assumiu o Ministério das
Relações Exteriores, em 1992, e no ano seguinte foi atribuída a ele a função de
Ministro da Fazenda. Nesta pasta realizou uma reforma monetária na economia
brasileira que vivia sucumbida pela inflação, o chamado Plano Real.No Congresso Nacional, os deputados e senadores instalaram uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) responsável por averiguar as denúncias de corrupção feitas contra o presidente. No fim dos trabalhos da CPI, ficou provado que Fernando Collor, com o apoio de seu tesoureiro de campanha, Paulo César Farias, montou uma grande rede de corrupção que realizava o desvio de verbas públicas e o tráfico de influência política. Tal plano de corrupção ficou conhecido como “Esquema PC”.
Em uma última tentativa de escapar das denúncias, Collor teria reunido um conjunto de documentos que provariam a origem lícita de seus recursos financeiros. O secretário Cláudio Vieira alegou que as verbas vinculadas ao presidente foram obtidas por meio de um empréstimo contraído junto a doleiros uruguaios. Dias depois, a história foi desmentida pela secretária Sandra de Oliveira e o novo escândalo ficou conhecido como “Operação Uruguai”. Com fama de corrupto e mentiroso, Collor entrou em uma irreversível situação política.
Dada a gravidade dos acontecimentos, em um último gesto, Collor reivindicou que a população brasileira saísse às ruas com o rosto pintado de verde e amarelo, em sinal de apoio ao seu governo. Em resposta, vários cidadãos, principalmente estudantes, passaram a sair nas ruas com os rostos pintados. Além do verde amarelo, utilizaram o preto em sinal de repúdio ao governo. Tal movimento ficou conhecido como “Caras Pintadas”.
Logo depois, no Congresso Nacional, a Câmara de Deputados aprovou o pedido de impeachment do presidente Collor. Através dessa medida, o governo poderia ser deposto e automaticamente substituído pelo vice-presidente eleito, Itamar Franco. Em 22 de dezembro de 1992, em sessão no Senado, suspendeu-se o mandato presidencial e os direitos políticos de Fernando Collor de Mello foram cassados por oito anos.
Em 1993 deixou o Ministério da Fazenda
e lançou sua candidatura à presidência da República pelo PSDB, seu principal
adversário foi Luiz Inácio Lula da Silva, que concorria à presidência pelo
Partido dos Trabalhadores (PT), Lula era o favorito à presidência. Fernando
Henrique Cardoso ganhou as eleições e assumiu a pasta presidencial no ano de
1994. Seu principal objetivo durante o primeiro mandato foi o combate à
inflação.
No primeiro mandato, mas precisamente
no de 1997, FHC (como ficou conhecido) deu continuidade ao processo de reformas
estruturais com a finalidade de evitar a volta da inflação, procurando deixar a
economia estável. Durante este mandado o presidente pautou pela privatização de
várias estatais brasileiras, como a Companhia Vale do Rio Doce (empresa do
setor de mineração e siderurgia), a Telebrás (empresa de telecomunicações) e o
Banespa (banco pertencente ao governo do estado de São Paulo). A compra das
empresas estatais ocorreu, sobretudo, por grupos estrangeiros, que faziam
aquisição das ações ou compravam grande parte dessas, assim, tornavam-se sócios
majoritários.
Ainda no ano de 1997, FHC conseguiu
enviar e aprovar no Congresso Nacional a emenda da reeleição, tornando-se
candidato outra vez à presidência da república e ainda tendo Lula como seu
principal adversário. O Plano Real e o controle da inflação continuou sendo sua
principal propaganda política, o que favoreceu a FHC mais uma vitória nas
urnas, conseguindo a reeleição.
No ano de 1999, FHC assumiu o segundo
mandato como presidente do Brasil, neste mandato não houve grandes
investimentos nas reformas estruturais (privatizações). Ocorreram, sim, algumas
reformas no setor da Educação, sendo aprovadas no ano de 1996 as Leis de
Diretrizes e Bases para a Educação (LDB), e posteriormente foram criados os
Parâmetros Curriculares para o Ensino Básico.
Ao final do seu segundo mandato
(2002), somando oito (8) anos no poder, FHC conseguiu controlar a inflação
brasileira, entretanto, durante o seu governo a distribuição de renda no Brasil
continuou desigual, a renda dos 20% da população rica continuou cerca de 30
vezes maior que a dos 20% da população mais pobre. O Brasil ficou em excessiva
dependência do Fundo Monetário Internacional (FMI). O governo FHC foi
responsável pela efetiva inserção do Brasil na política Neoliberal.
FHC deixou a presidência no dia 1 de
janeiro de 2003, e quem a assumiu foi Luiz Inácio Lula da Silva.
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