Resumo de História
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
FIM DO GOVERNO COLLOR
Contando com uma série de escândalos
de corrupção e infortúnios em sua política econômica, Fernando Collor de Mello
não teve muitas opções que o tirassem dessa situação embaraçosa. Nem mesmo os
setores que defenderam a sua eleição se dispuseram a sair em defesa do
presidente.
No Congresso Nacional, os deputados e senadores instalaram uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) responsável por averiguar as denúncias de corrupção feitas contra o presidente. No fim dos trabalhos da CPI, ficou provado que Fernando Collor, com o apoio de seu tesoureiro de campanha, Paulo César Farias, montou uma grande rede de corrupção que realizava o desvio de verbas públicas e o tráfico de influência política. Tal plano de corrupção ficou conhecido como “Esquema PC”.
Em uma última tentativa de escapar das denúncias, Collor teria reunido um conjunto de documentos que provariam a origem lícita de seus recursos financeiros. O secretário Cláudio Vieira alegou que as verbas vinculadas ao presidente foram obtidas por meio de um empréstimo contraído junto a doleiros uruguaios. Dias depois, a história foi desmentida pela secretária Sandra de Oliveira e o novo escândalo ficou conhecido como “Operação Uruguai”. Com fama de corrupto e mentiroso, Collor entrou em uma irreversível situação política.
Dada a gravidade dos acontecimentos, em um último gesto, Collor reivindicou que a população brasileira saísse às ruas com o rosto pintado de verde e amarelo, em sinal de apoio ao seu governo. Em resposta, vários cidadãos, principalmente estudantes, passaram a sair nas ruas com os rostos pintados. Além do verde amarelo, utilizaram o preto em sinal de repúdio ao governo. Tal movimento ficou conhecido como “Caras Pintadas”.
Logo depois, no Congresso Nacional, a Câmara de Deputados aprovou o pedido de impeachment do presidente Collor. Através dessa medida, o governo poderia ser deposto e automaticamente substituído pelo vice-presidente eleito, Itamar Franco. Em 22 de dezembro de 1992, em sessão no Senado, suspendeu-se o mandato presidencial e os direitos políticos de Fernando Collor de Mello foram cassados por oito anos.
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a �D �2C presidente Itamar Franco, Fernando Henrique assumiu o Ministério das
Relações Exteriores, em 1992, e no ano seguinte foi atribuída a ele a função de
Ministro da Fazenda. Nesta pasta realizou uma reforma monetária na economia
brasileira que vivia sucumbida pela inflação, o chamado Plano Real.No Congresso Nacional, os deputados e senadores instalaram uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) responsável por averiguar as denúncias de corrupção feitas contra o presidente. No fim dos trabalhos da CPI, ficou provado que Fernando Collor, com o apoio de seu tesoureiro de campanha, Paulo César Farias, montou uma grande rede de corrupção que realizava o desvio de verbas públicas e o tráfico de influência política. Tal plano de corrupção ficou conhecido como “Esquema PC”.
Em uma última tentativa de escapar das denúncias, Collor teria reunido um conjunto de documentos que provariam a origem lícita de seus recursos financeiros. O secretário Cláudio Vieira alegou que as verbas vinculadas ao presidente foram obtidas por meio de um empréstimo contraído junto a doleiros uruguaios. Dias depois, a história foi desmentida pela secretária Sandra de Oliveira e o novo escândalo ficou conhecido como “Operação Uruguai”. Com fama de corrupto e mentiroso, Collor entrou em uma irreversível situação política.
Dada a gravidade dos acontecimentos, em um último gesto, Collor reivindicou que a população brasileira saísse às ruas com o rosto pintado de verde e amarelo, em sinal de apoio ao seu governo. Em resposta, vários cidadãos, principalmente estudantes, passaram a sair nas ruas com os rostos pintados. Além do verde amarelo, utilizaram o preto em sinal de repúdio ao governo. Tal movimento ficou conhecido como “Caras Pintadas”.
Logo depois, no Congresso Nacional, a Câmara de Deputados aprovou o pedido de impeachment do presidente Collor. Através dessa medida, o governo poderia ser deposto e automaticamente substituído pelo vice-presidente eleito, Itamar Franco. Em 22 de dezembro de 1992, em sessão no Senado, suspendeu-se o mandato presidencial e os direitos políticos de Fernando Collor de Mello foram cassados por oito anos.
Em 1993 deixou o Ministério da Fazenda
e lançou sua candidatura à presidência da República pelo PSDB, seu principal
adversário foi Luiz Inácio Lula da Silva, que concorria à presidência pelo
Partido dos Trabalhadores (PT), Lula era o favorito à presidência. Fernando
Henrique Cardoso ganhou as eleições e assumiu a pasta presidencial no ano de
1994. Seu principal objetivo durante o primeiro mandato foi o combate à
inflação.
No primeiro mandato, mas precisamente
no de 1997, FHC (como ficou conhecido) deu continuidade ao processo de reformas
estruturais com a finalidade de evitar a volta da inflação, procurando deixar a
economia estável. Durante este mandado o presidente pautou pela privatização de
várias estatais brasileiras, como a Companhia Vale do Rio Doce (empresa do
setor de mineração e siderurgia), a Telebrás (empresa de telecomunicações) e o
Banespa (banco pertencente ao governo do estado de São Paulo). A compra das
empresas estatais ocorreu, sobretudo, por grupos estrangeiros, que faziam
aquisição das ações ou compravam grande parte dessas, assim, tornavam-se sócios
majoritários.
Ainda no ano de 1997, FHC conseguiu
enviar e aprovar no Congresso Nacional a emenda da reeleição, tornando-se
candidato outra vez à presidência da república e ainda tendo Lula como seu
principal adversário. O Plano Real e o controle da inflação continuou sendo sua
principal propaganda política, o que favoreceu a FHC mais uma vitória nas
urnas, conseguindo a reeleição.
No ano de 1999, FHC assumiu o segundo
mandato como presidente do Brasil, neste mandato não houve grandes
investimentos nas reformas estruturais (privatizações). Ocorreram, sim, algumas
reformas no setor da Educação, sendo aprovadas no ano de 1996 as Leis de
Diretrizes e Bases para a Educação (LDB), e posteriormente foram criados os
Parâmetros Curriculares para o Ensino Básico.
Ao final do seu segundo mandato
(2002), somando oito (8) anos no poder, FHC conseguiu controlar a inflação
brasileira, entretanto, durante o seu governo a distribuição de renda no Brasil
continuou desigual, a renda dos 20% da população rica continuou cerca de 30
vezes maior que a dos 20% da população mais pobre. O Brasil ficou em excessiva
dependência do Fundo Monetário Internacional (FMI). O governo FHC foi
responsável pela efetiva inserção do Brasil na política Neoliberal.
FHC deixou a presidência no dia 1 de
janeiro de 2003, e quem a assumiu foi Luiz Inácio Lula da Silva.
GOVERNO FHC
O governo presidencial de dois
mandatos, 1º mandato (1994-1997) e 2º mandato (1998-2002), de Fernando Henrique
Cardoso foi marcado pela efetiva implantação da política Neoliberal no Brasil.
Fernando Henrique Cardoso nasceu no
estado do Rio de Janeiro no dia 18 de junho de 1931, com menos de dez (10) anos
mudou-se para São Paulo, lá concluiu o curso de Ciências Sociais pela
Universidade de São Paulo (USP), realizou os estudos de pós-graduação na
Universidade de Paris. Na década de 1960, após o Golpe Militar no Brasil, foi
exilado no Chile e posteriormente na França, onde realizou seus estudos de
pós-graduação, retornou para o Brasil como professor da USP no ano de 1968, com
o decreto do Ato Institucional (AI-5) foi aposentado de suas atribuições
docentes.
Após a aposentadoria foi convidado a
lecionar em algumas universidades estrangeiras e fundou, juntamente com outros
intelectuais brasileiros, o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP).
Esse Centro tinha como principal objetivo a análise da realidade socioeconômica
da sociedade brasileira.
Sua vida política teve início no ano
de 1978, quando foi eleito suplente do Senador paulista Franco Montoro, no ano
de 1983 assumiu o senado quando Franco Montoro foi eleito governador do estado
de São Paulo. Perdeu as eleições para a prefeitura de São Paulo para Jânio
Quadros no ano de 1985, mas em 1986 foi eleito senador por São Paulo.
Fernando Henrique Cardoso foi um dos
fundadores do Partido Social Democrático Brasileiro (PSDB). No primeiro ano do
mandato do presidente Itamar Franco, Fernando Henrique assumiu o Ministério das
Relações Exteriores, em 1992, e no ano seguinte foi atribuída a ele a função de
Ministro da Fazenda. Nesta pasta realizou uma reforma monetária na economia
brasileira que vivia sucumbida pela inflação, o chamado Plano Real.
Em 1993 deixou o Ministério da Fazenda
e lançou sua candidatura à presidência da República pelo PSDB, seu principal
adversário foi Luiz Inácio Lula da Silva, que concorria à presidência pelo
Partido dos Trabalhadores (PT), Lula era o favorito à presidência. Fernando
Henrique Cardoso ganhou as eleições e assumiu a pasta presidencial no ano de
1994. Seu principal objetivo durante o primeiro mandato foi o combate à
inflação.
No primeiro mandato, mas precisamente
no de 1997, FHC (como ficou conhecido) deu continuidade ao processo de reformas
estruturais com a finalidade de evitar a volta da inflação, procurando deixar a
economia estável. Durante este mandado o presidente pautou pela privatização de
várias estatais brasileiras, como a Companhia Vale do Rio Doce (empresa do
setor de mineração e siderurgia), a Telebrás (empresa de telecomunicações) e o
Banespa (banco pertencente ao governo do estado de São Paulo). A compra das
empresas estatais ocorreu, sobretudo, por grupos estrangeiros, que faziam
aquisição das ações ou compravam grande parte dessas, assim, tornavam-se sócios
majoritários.
Ainda no ano de 1997, FHC conseguiu
enviar e aprovar no Congresso Nacional a emenda da reeleição, tornando-se
candidato outra vez à presidência da república e ainda tendo Lula como seu
principal adversário. O Plano Real e o controle da inflação continuou sendo sua
principal propaganda política, o que favoreceu a FHC mais uma vitória nas
urnas, conseguindo a reeleição.
No ano de 1999, FHC assumiu o segundo
mandato como presidente do Brasil, neste mandato não houve grandes
investimentos nas reformas estruturais (privatizações). Ocorreram, sim, algumas
reformas no setor da Educação, sendo aprovadas no ano de 1996 as Leis de
Diretrizes e Bases para a Educação (LDB), e posteriormente foram criados os
Parâmetros Curriculares para o Ensino Básico.
Ao final do seu segundo mandato
(2002), somando oito (8) anos no poder, FHC conseguiu controlar a inflação
brasileira, entretanto, durante o seu governo a distribuição de renda no Brasil
continuou desigual, a renda dos 20% da população rica continuou cerca de 30
vezes maior que a dos 20% da população mais pobre. O Brasil ficou em excessiva
dependência do Fundo Monetário Internacional (FMI). O governo FHC foi
responsável pela efetiva inserção do Brasil na política Neoliberal.
FHC deixou a presidência no dia 1 de
janeiro de 2003, e quem a assumiu foi Luiz Inácio Lula da Silva.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
terça-feira, 23 de outubro de 2012
O Caso dos Dez Negrinhos
William Henry Blore
William Henry Blore, mais conhecido
como Sr. Blore, era um homem grande, de olhos acinzentados, muito próximos um
do outro, com um bigode parecido com o de um militar. Foi um funcionário do
departamento de investigação criminal de Scotland Yard e trabalhava como
detetive particular. Havia sido contratado pelo Sr. Owen para que fosse à Ilha
do Negro com o objetivo de investigar os outros convidados. Era corpulento,
podia ser inapropriadamente familiarizado com os outros para tentar inspirar
confiança e facilidade, mas seu comportamento, geralmente, não era bem recebido
pelos outros. Blore era um homem esperto, ardiloso (isso era percebido nas
situações mais difíceis) e muito organizado, uma vez que, no trem, antes de
chegar à ilha, ele anotava cuidadosamente em seu caderninho informações
importantes sobre o local a ser visitado e sobre os outros convidados.
O ex-Inspetor da Scotland Yard foi
acusado de ter provocado a morte de James Stephen Landor em 10 de outubro de
1928. Blore foi o funcionário de polícia encarregado das investigações do caso
Landor, o qual foi condenado em virtude do depoimento de William. Landor havia assaltado o banco London and Commercial, sendo condenado a
trabalhos forçados perpétuos. Ele morreu em Dartmoor, na Inglaterra, um ano
mais tarde, por causa de sua saúde delicada. A partir desse caso, Blore foi
promovido em seu emprego.
No
poema presente nos quartos dos convidados, a morte de Blore era descrita no seguinte
verso: “Três negrinhos passeando no
Zoo. E depois? O urso abraçou um, e então ficaram dois.” Segundo a conclusão
de Vera Claythorne, o tal Zoo correspondia à ideia de que os convidados
restantes, após tantas mortes assustadoras, muitas suspeitas e extremo medo, já
não se comportavam mais como seres humanos civilizados, mas sim como animais
selvagens vivendo num zoológico, onde, a cada dia, um deles era assassinado
misteriosamente.
No dia em que restavam apenas três
indivíduos na casa, sendo eles Vera, Lombard e Blore, no mesmo dia em que tudo
se encerrou, no horário do almoço, quando William entrava sozinho na casa para
almoçar, um grande bloco de mármore branco, o qual era o relógio em forma de
urso do quarto da Srta. Vera Claythorne, foi atirado da janela do quarto da
mesma, acertando a cabeça de William Blore. Dessa forma, explica-se o trecho “O urso abraçou um” do poema. A cabeça
do homem foi esmagada e destroçada, enquanto seus braços e pernas ficaram
esticados. O ex-Inspetor foi assassinado na região leste do terraço da casa. A
partir de então, passaram a restar na ilha, como eles acreditavam, apenas Vera Claythorne e Philip Lombard.
Fontes de pesquisa
- CHRISTIE, Agatha. O Caso dos Dez Negrinhos ou E não sobrou nenhum.
- http://www.gamezone.com/news/agatha_christie_s_and_then_there_were_none_character_descriptions
(acesso em 21/10/12, às 10h22).
- http://www.novelguide.com/AndThenThereWereNone/characterprofiles.html
(acesso em 21/10/12, às 10h50).
O Caso dos Dez Negrinhos
Resumo
1.
Detalhes
gerais da obra
à A obra “E não sobrou
nenhum”, também conhecida por “O caso dos 10 negrinhos”, foi escrita pela
britânica Agatha Christie em 1939.
à A obra retrata os
acontecimentos decorridos durante quatro dias em uma ilha, na qual um grupo de
pessoas está reunido. Aos poucos, tais pessoas vão morrendo, sendo que o
assassino é uma dessas pessoas.
à Durante o livro, tenta – se
mostrar o efeito psicológico dos ocorridos nos personagens. Estes vão
“enlouquecendo”, suspeitando uns dos outros, numa total paranoia para não ser
morto.
à No final da obra, é
mostrado que o Juiz Wargrave, que havia liderado todas as investigações do
livro, é o culpado pelos crimes. Visando obter justiça, ele convida pessoas
cujos crimes não podiam resultar em punição para a ilha. As mortes são o modo
dele executar a justiça.
à O livro resume – se em três
itens principais, a saber: Justiça, ética e culpa.
2.
Personagens
à Existem 10 personagens na
obra, cada um sendo uma representação de alguma característica ou sentimento do
ser humano:
1. Anthony Marston:
Acusado de matar 2 crianças por atropelamento, não sente remorso por seus
crimes. Morto envenenado por cianeto (supostamente asfixiado), representa a imoralidade do ser humano.
“Seus olhos irônicos
fitavam os olhos horrorizados da moça. Anthony Marston disse numa voz lenta e
intrigada:
— Estava pensando
agora... John e Lucy Combes. Deve ser um casal de garotos que ficaram embaixo
do meu carro, perto de Cambridge. Um azar do diabo.
O Juiz Wargrave observou
acidamente:
— Para eles, ou para o
senhor?
— Bem, eu estava
pensando que para mim... mas o senhor tem razão, é claro, foi um grande azar
para eles. Um acidente imprevisível. Saíram correndo de uma casa qualquer...
Cassaram-me a licença por um ano. Uma incomodação dos diabos. (p.42)”
2. Ethel Rogers:
Acusada de ser cúmplice do assassinato de sua empregadora idosa, sente muito
medo e remorso por seu crime. É inocente, pois agiu por influência do seu
marido. Morta por uma overdose de hidrato de cloral (remédio), representa o medo do ser humano.
3.
John Macarthur: Acusado de ter, propositalmente, durante a Guerra, ter enviado para
a morte o amante de sua esposa, um tenente de sua tropa. Apesar de negar o
crime de inicio, sente remorso posteriormente. Morto com um golpe na cabeça, Macarthur
representa a astúcia, pois sabia que
ninguém sairia vivo da Ilha do Negro.
“[...] Ele, Macarthur,
enviara Richmond deliberadamente para a morte. Só um milagre poderia tê-lo
devolvido ileso. Esse milagre não aconteceu. Sim, enviara Richmond para a morte
e não se arrependia disso. Tinha sido bastante fácil. Cometiam-se enganos a
todo o instante, oficiais eram desnecessariamente mandados em missões de
sacrifício. Tudo era confusão, pânico. O que se podia dizer mais tarde era
"O velho Macarthur perdeu um pouco a calma, cometeu alguns erros
colossais, sacrificou alguns de seus melhores homens". Era o máximo que se
poderia dizer. [...] (p.52)”
4. Thomas Rogers:
Acusado de ter matado sua empregadora idosa para receber a herança da patroa,
Rogers não sente culpa de ter cometido tal ato. Morto com uma machadada, Rogers
representa a culpa do ser humano,
pois apesar de não admitir sua culpa, seus atos refletem uma perturbação mental
decorrente da culpa.
5. Emily Brent: Acusada
de ter provocado o suicídio de sua empregada, Emily Brent é extremamente
religiosa e, externamente, não mostra nenhum indício de culpa ou remorso de
seus atos. Morta envenenada por cianeto, representa a religiosidade.
‘No seu quarto, Emily
Brent, vestida de seda preta, pronta para o jantar, lia a sua Bíblia. Movia os
lábios, formando as palavras:
"Os idolatras mergulham
no abismo que eles próprios cavaram; na armadilha que esconderam, o seu próprio
pé é apanhado. O Senhor é conhecido pelo julgamento que executa: o mau
enreda-se na obra de suas próprias mãos. O mau será lançado no fogo do
inferno."
Comprimindo com força os
lábios, Miss Brent fechou a Bíblia. Levantou-se, pôs na gola do vestido um
broche com pedras de quartzo amarelo e desceu para o jantar. (p.26)’
“[...]
Morrer! Foi como se uma aguçada verrumazinha houvesse perfurado a massa sólida
e congelada do cérebro de Emily Brent. Morrer? Mas ela não ia morrer! Os outros
morreriam, sim... porém não ela, Emily Brent! Essa menina não compreendia!
Emily não tinha medo, naturalmente — nenhum Brent jamais soube o que fosse
medo. Todos os homens da família eram soldados. Enfrentavam a morte sem
pestanejar. Viviam honradamente, e ela, Emily Brent, vivera da mesma maneira...
Nunca fizera nada de que se envergonhar... E. por conseguinte e naturalmente,
não ia morrer...
"O
senhor zela pelos seus." "Não recearás o terror que anda à noite, nem
a flecha que voa de dia..." Era dia agora — não havia terror. Nenhum de
nós sairá desta ilha. Quem dissera isso? O Gen. Macarthur, evidentemente, cujo
primo casara com Elsie MacPherson. Parecia não se importar. Parecia, até,
alegrar-se com a idéia! Era perverso, era quase ímpio pensar desse modo.
Algumas pessoas davam tão pouco valor à vida que chegavam a matar-se. Beatrice
Taylor... Na noite passada sonhara com Beatrice, que ela estava lá fora a
apertar o rosto contra a vidraça, gemendo e pedindo que a deixassem entrar. Mas
Emily Brent não quisera deixá-la entrar. Porque, se o fizesse, algo terrível
aconteceria... [...] (p.119/120)”
6. Lawrence Wargrave:
Acusado de ter enviado para a forca um homem inocente durante um julgamento,
Wargrave é extremamente racional e justiceiro, tentando obter a justiça apesar
de tudo. Para isso, assassina pessoas supostamente culpadas, cujos crimes não
podem ser punidos. Wargrave, morto com um tiro, representa a justiça e a racionalidade do ser humano.
7. Edward Armstrong:
Acusado de ter matado uma paciente enquanto operava bêbado, Armstrong é uma
pessoa com muitos vícios (ex: alcoolismo) e um grande aliado do Juiz Wargrave.
Armstrong, morto por afogamento, representa os vícios do ser humano, em especial, o alcoolismo.
"Bêbado,
isso é que foi... bêbado... E operei nesse estado! Os nervos descontrolados...
as mãos a tremer. Matei-a, não há a menor dúvida. Pobre diabo... uma mulher de
idade... coisa simples, se eu tivesse domínio de mim mesmo. A minha sorte foi
haver lealdade na nossa profissão. A freira sabia, é claro... mas calou a boca.
Bom Deus, foi um grande abalo para mim! Corrigiu- me. Mas quem poderia ter
sabido disso... depois de tantos anos?" (p.45)
8. William Blore:
Acusado de ter dado um falso testemunho em um tribunal, Blore é uma pessoa com
muitos conhecimentos e é extremamente pacífico. É um aliado de Vera Claythorne
na obra. Morto quando um relógio caiu em sua cabeça, Blore representa os conhecimentos do ser humano.
“— Parece que agora já
não faz muita diferença. Bom, lá vai. Landor estava inocente, de fato. O bando
me passou a bola e combinamos encaná-lo por uns tempos. Mas olhe lá, eu não
admitiria isso...
—... diante de
testemunhas — completou Lombard arreganhando os dentes. — Isso fica entre nós.
Bem, espero que lhe tenha rendido uma boa bolada.
— Não fiz tanto como
esperava. Gente mesquinha, aquele bando de Purcell. Mas fui promovido. (p.117/118)”
9. Phillip Lombard:
Acusado de ter matado 32 pessoas, membros de uma tribo africana, Lombard é uma
pessoa muito corajosa e que tem sangue frio, tomando decisões rapidamente.
Desenrola um romance com Vera na obra. Morto com um tiro (disparado por Vera),
representa a coragem.
“—
A história é perfeitamente verdadeira. Abandonei os pobres diabos. Instinto de
conservação. Estávamos perdidos no mato. Eu e mais um par de sujeitos apanhamos
todos os alimentos que havia e nos raspamos.
O
Gen. Macarthur interpelou-o severamente:
— O
senhor abandonou os seus homens?... Deixou-os morrer de fome?
—
Receio que não seja um gesto muito nobre — disse Lombard —, mas a
autoconservação é o primeiro dever de um homem. E, como sabe, os nativos não se
importam de morrer. Eles não pensam como os europeus a esse respeito. (p.42)”
10. Vera Claythorne:
Acusada de ter matado um garoto, o qual ela devia tomar conta (era a
governanta), Vera é uma personagem que sofre com as consequências de seus atos.
Era apaixonada por Hugo, irmão do garoto morto, e a todo momento lembra dele.
Vera, que enforcou – se no fim da obra, representa a “cegueira” do ser humano, sobretudo a causada pela paixão e por
nossas atitudes.
“Tinha chegado à porta do seu quarto. Hugo a esperava lá dentro —
tinha plena certeza disso.
Abriu a porta...
Que era aquilo, a pender do gancho no teto? Uma corda com a laçada
pronta? E uma cadeira para subir em cima... uma cadeira que podia ser derrubada
com um pontapé...
Era aquilo o que Hugo queria...
E era isso, está claro, o que dizia o último verso:
Ele então se enforcou, e não ficou nenhum...
A figurinha de porcelana caiu-lhe da mão. Rolou desprezada e foi
quebrar-se de encontro ao guarda-fogo da lareira.
Como um autômato, Vera avançou. Este era o fim... ali, onde a mão
fria e molhada (a mão de Cyril, naturalmente), lhe tocara no pescoço...
Você pode ir até o penedo, Cyril...
Eis o que era assassinar... uma coisa tão fácil!
Mas, depois, a gente não parava de recordar-se... Subiu na cadeira
com os olhos fixos na sua frente, como uma sonâmbula... Ajustou o nó em torno
do pescoço.
Hugo estava ali para tratar de que ela fizesse o que tinha de
fazer.
Vera deu um pontapé na cadeira... (p.166)”
3.
Justiça
à A justiça move toda a obra,
como uma engrenagem, pois é a justificativa para os acontecimentos. Wargrave,
tentando obter justiça, mata os demais personagens, porém, ao término da obra,
é deixado no ar uma dúvida: será que Wargrave, ao condenar Edward Seton (seu
suposto crime), não haveria cometido uma injustiça?
·
Fragmento
(p. 183/184):
[...] Até aqui, presumi que o
mistério da Ilha do Negro permaneceria insolúvel. Pode acontecer, naturalmente,
que a polícia seja mais sagaz do que suponho. Existem, em suma, três pistas.
Pista número um: a polícia sabe perfeitamente que Edward Seton era culpado.
Sabe, por conseguinte, que uma das pessoas na ilha não era um assassino em
qualquer acepção da palavra, donde se segue este aparente paradoxo: a pessoa em
questão devia logicamente ser o assassino [...].
à A obra tenta colocar, no
papel de vítimas, pessoas que haviam cometido assassinatos. É necessário levar
em consideração o fato de que tais pessoas são consideradas assassinos pelo
Juiz Wargrave (portanto, são assassinos de acordo com o seu senso de moral e
ética; também deve – se considerar que Wargrave, na obra, pensa que todos os
assassinos desejavam a morte de suas vítimas). Os trechos sublinhados no
diálogo abaixo mostram que Emily Brent não assassinou Beatrice Taylor.
·
Fragmento (p. 68/69) :
— Beatrice Taylor estava a meu serviço. Não era uma menina
direita... conforme verifiquei demasiado tarde. Muito me enganei a respeito
dela. Tinha boas maneiras e era muito asseada e bem-mandada. Eu estava muito
satisfeita com ela. Sem dúvida, tudo isso não passava da mais pura hipocrisia!
Era uma menina perdida e sem moral nenhuma. Repugnante! Passou-se algum tempo antes
de eu descobrir que ela estava... "em dificuldades", como costumam dizer
essas criaturas. — Miss Brent fez uma pausa, enrugando com nojo o seu delicado
nariz. — Foi um grande choque para mim. Seus pais eram gente direita, e
tinham-na criado com toda severidade. Alegro-me em dizer que não tiveram
indulgência com ela.
—
Que aconteceu então? — perguntou Vera, com os olhos fixos em Miss Brent.
—
Naturalmente, não fiquei com ela nem mais uma hora sob o meu teto. Ninguém
jamais dirá que pactuei com imoralidades.
—
Que aconteceu... a ela?
— A
criatura perdida — disse Miss Brent — não contente em já ter um pecado na
consciência, cometeu um pecado ainda
mais grave. Pôs fim à sua
própria vida.
—
Matou-se? — sussurrou Vera, horrorizada.
— Sim, atirou-se no rio.
Vera teve um arrepio
— Foi a ação dela... o seu próprio pecado que a levou a tal. Se se
tivesse portado como uma moça decente e recatada, nada disso teria acontecido.
à A obra aborda o fato de que
um ato “imoral” não torna um ser humano bom ou ruim. A autora divide, inicialmente,
os personagens entre aqueles que cometeram um ato imoral e não sentem remorso
(Anthony Marston, General Macarthur, Thomas Rogers, Emily Brent e Phillip
Lombard) e aqueles que cometeram o ato imoral, mas sentem remorso (Ethel
Rogers, Dr. Armstrong, William Blore e Vera Claythorne).
à A autora aborda o fato de
que um ato imoral cometido não faz uma pessoa ser boa ou ruim. O juiz Wargrave,
que aparentemente não cometera nenhum ato ilícito, é cruel e doentio (tinha
pensamentos homicidas), enquanto que Vera Claythorne e Ethel Rogers, que
cometeram o ato ilícito, mas sentem remorso, aparentam ser personagens muito
mais humanas do que o juiz.
à A autora explora a linha
tênue existente entre as pessoas que cometeram um crime e aquelas que tentam
obter justiça. Um exemplo dessa linha tênue é o fato de que o juiz Wargrave,
para obter justiça, comete assassinatos (violando essa linha).
4. Culpa
à É notável observar que, na
obra, cada personagem sofre diferentes consequências psicológicas decorrentes
da culpa causada por seus atos. A autora aborda, também, as ramificações que
acabam por ocorrer a partir do momento em que os personagens são acusados de
cometer tais crimes.
à Os personagens que acabam
por admitir publicamente seus crimes, na obra, acabam por sentir menos efeitos
psicológicos (Marston e Lombard), enquanto que os personagens que não admitem
seus crimes passam a sofrer mais efeitos psicológicos negativos (Macarthur,
Emily e Vera, principalmente).
à O final do livro mostra o
grande contraste que a culpa causa nos indivíduos. Lombard, que admitiu seus
crimes e não se sentia culpado, não era envolvido pela conturbada atmosfera da
ilha, enquanto que Vera, que se sentia extremamente culpada, era tão envolvida
por essa atmosfera que acabou por tirar a própria vida, enforcando – se, de
acordo com o poema.
5. Metáforas
à A
tempestade é uma das grandes metáforas da obra. Tal evento climático gera uma
atmosfera que impede os convidados de fugirem da ilha e, além disso, sua
violência é um reflexo da violência dos acontecimentos da Ilha do Negro. A
tempestade começa, na obra, no momento em que o corpo do General Macarthur é
levado para dentro da casa – mesmo momento em que os personagens percebem que
há um assassino entre eles.
à A
marca que o Juiz Wargrave deixa em sua própria testa ao cometer suicídio, o
estigma de Caim, mostra que ele, assim como o primeiro assassino bíblico, era
um homem mau e um assassino.
à A
comida é uma interessante metáfora da obra. No início da obra, os convidados
são recebidos com um jantar excelente, repleto de comida boa. Com o passar da
obra, eles são obrigados a comerem língua enlatada, chegando ao ponto de, no
fim da obra, se recusarem a comer, pois isto obrigaria o retorno a casa e uma
possível morte. A comida é uma metáfora para o fato de que os personagens, de
seres civilizados, passam a lutar pela sua auto – preservação.
à Os sonhos e as alucinações
tem papel importante na obra. Sua função, basicamente, é mostrar as reflexões
íntimas dos personagens que tentam assumir sua culpa, ou demonstrá-la, na
maioria dos casos. Armstrong sonha que opera uma pessoa com a face de Emily
Brent que, depois, se torna a de Marston – na realidade, é sua consciência
agindo, mostrando sua culpa no assassinato de uma mulher, ao operar bêbado.
Emily Brent, apesar de não mostrar estar sentindo remorso, chega a ter uma
“alucinação” e escrever que o assassino era Beatrice Taylor, mostrando que, no
fundo, ela tinha um mínimo de preocupação com tal ocorrido.
O Caso dos Dez Negrinhos
Mr e Mrs Rogers
Sr. Thomas
Rogers era o mordomo da casa na Ilha do Soldado, ele era um homem alto,
esbelto, de cabelos grisalhos e ar muito respeitável. A Sra. Ethel Rogers era
esposa do mordomo, cozinheira e tinha uma voz monótona, afetada, era pálida,
com aspecto fantasmagórico, descorada, usava um vestido preto com cabelo para
trás, tinha olhos claros e sempre estava inquieta, se remexendo de um lado para
o outro. Era uma senhora frágil e perturbada.
Sr. e Sra. Rogers foram acusados de
no dia 6 de maio de 1929 de terem causado a morte de Jennifer Brady, eles
trabalhavam para essa senhora de idade que precisava de cuidados para dar um
medicamento revigorante, nada pode ser provado que eles tinham a ver com a
morte da senhora, mas acreditava-se que eles não tinha ministrado as doses
devidas do medicamento e ela acabou falecendo. Logo depois, eles ganharam um
substancial benefício financeiro.
Sra. Rogers foi a primeira a ser
morta, logo depois de todos terem sido acusados de assassinatos, ela ficou
muito nervosa e acabou desmaiando, e logo que acordou deram-lhe um pouco de
conhaque, onde o Wargrave tinha colocado uma dose de cianureto de potássio, que
era capaz de causar a morte da senhora que foi logo para o quarto descansar e
durante o sono, faleceu.
Sr. Rogers foi morto na manhã de 10
de agosto, ele estava cortando lenha para acender o fogo e não ouviu os passos
de Wargrave que matou-o com um golpe de machado em sua cabeça.
O Caso dos Dez Negrinhos
Emily Brent
Emily
Brent era uma solteirona de 65 anos. Extremamente religiosa, fato que o livro
deixa bem claro através de suas constantes passagens remetendo à Bíblia, Emily
era uma mulher que seguia rigidamente as tradições, devido à forte influência
de seu pai, um coronel.
Acusada de ter assassinado sua empregada, Beatrice
Taylor, Emily Brent acreditava com convicção que havia tomado a atitude correta
ao demitir a moça, que estava grávida (nesta época, não havia leis trabalhistas
que condenavam tal atitude); após a demissão, entretanto, Beatrice se jogou num
rio, suicidando – se.
Em
diversos momentos da obra, Emily Brent faz uso de passagens bíblicas. No
início, antes do primeiro jantar, ela faz uma espécie de previsão para o que
virá a acontecer na obra. Ela lê na Bíblia que "Os idolatras mergulham no abismo que eles
próprios cavaram; na armadilha que esconderam, o seu próprio pé é apanhado. O
Senhor é conhecido pelo julgamento que executa: o mau enreda-se na obra de suas
próprias mãos. O mau será lançado no fogo do inferno.". De fato, isso vem
a ocorrer na obra: os assassinos são descobertos e “julgados” (por Wargrave),
sendo mortos. A principal razão para o uso de tais passagens bíblicas é para
mostrar que Emily Brent está convencida que não cometeu nenhum ato imoral
porque seguiu as regras expostas em seu Livro Sagrado.
Pouco antes de
sua morte, afirma que não deve temer o terror que anda a noite e nem a flecha
que voa de dia. Como era dia, não haveria terror. Essa passagem deixa claro que
Emily Brent, no fundo, tem medo de que algo ocorra a ela, mas ela não deseja
explicitar isso aos outros.
Outra passagem interessante
remetendo Emily Brent é a alucinação que ela tem enquanto escreve em seu
diário: ela afirma que o assassino era Beatrice Taylor. Ainda sobre Beatrice
Taylor, no dia de sua morte, Emily havia sonhado que vira Beatrice do lado de
fora de seu quarto, querendo entrar – da mesma forma que ocorrera no dia da
morte de Beatrice.
Sua
morte – uma injeção de cianeto de potássio no pescoço – foi a quinta ocorrida
na Ilha do Negro, seguindo exatamente o proposto pelo poema (Seis negrinhos de uma colméia fazem brinco; A um pica uma abelha, e então ficaram cinco).
1º ano - EM - Santa Clara – 2012
Prof: Izilda
Maria Eduardo Rebouças
Review - Simple Past – Present Perfect Simple
Form
Simple Past
|
Present Perfect Simple
|
irregular verbs: see 2nd
column of irregular verbs
Example: I spoke
|
irregular verbs: form of
'have' + 3rd column of irregular verbs
Example: I / you /
we / they have spoken
he / she / it has spoken
|
regular verbs: infinitive
+ ed
Example: I worked
|
regular verbs: form of
'have' + infinitive + ed
Example: I / you /
we / they have worked
he / she / it has worked
|
Exceptions
|
|
Exceptions when adding 'ed':
§ when the final letter is e, only add d
Example: love - loved
§ after a short, stressed vowel, the final consonant is doubled
Example: admit - admitted
§ final l is always doubled in British English (not in American
English)
Example :travel - travelled
§ after a consonant, final y becomes i (but: not after a
vowel)
Example: worry – worried but: play - played
|
Use of Present Perfect
§ puts emphasis on the result Ex: She has written five letters.
§ action that is still going on Ex: School has not started yet.
§ action that stopped recently Ex: She has cooked dinner.
§ finished action that has an influence on the
present
Ex: I
have lost my key.
§ action that has taken place once, never or several
times before the moment of speaking
Example: I have never been to Australia.
Signal Words of Present Perfect
§ already, ever,
just, never, not yet, so far, till now, up to now
Simple Past
|
Present Perfect Simple
|
certain time
in the past
Example: I phoned Mary 2 minutes ago.
|
just / already / not yet
Example: I have just phoned Mary.
|
Certain event in the past
or how often so far?
Do you want to express when a certain action took place or
whether / how often an action has happened till now?
Simple Past
|
Present Perfect Simple
|
certain event
in the past
Example: He went to Canada last summer.
|
whether / how
often till now
Example: Have you ever been to Canada? / I have been
to Canada twice.
|
Emphasis on action or
result?
Do you just want to express what happened in the past? Or do
you want to emphasise the result (a past action's consequence in the present)?
Simple Past
|
Present Perfect Simple
|
Emphasis on
action
Example: I bought
a new bike. (just telling what I did in the past.)
|
Emphasis on
result
Example: I have bought a new bike. (With this
sentence I actually want to express that I have a new bike now.)
|
Signal Words
Simple Past
|
Present Perfect Simple
|
§ yesterday
§ ... ago
§ in 1990
§ the other day
§ last ...
|
§ just
§ already
§ up to now
§ until now / till now
§ ever
§ (not) yet
§ so far
§ lately / recently
|
Exercises
I-
Put the verbs into the correct tense (simple past
or present perfect simple).
1.
Mother: I want to prepare dinner. (you / wash) ..............................
the dishes yet?
2.
Daughter: I (wash) ......................................the
dishes yesterday, but I (have / not) ........................................the
time yet to do it today.
3.
Mother: (you / do / already) ...............................your
homework?
4.
Daughter: No, I (come / just) .............................home
from school.
5.
Mother: You (come) .....................home
from school two hours ago!
6.
Daughter: Well, but my friend Lucy (call) ...........................when
I (arrive) ................................and
I (finish
/ just) ............................the phone call.
7.
Mother: (you / see / not) ................................Lucy
at school in the morning?
8.
Daughter: Yes, but we (have / not) .......................time
to talk then.
II-
Put the verbs into the correct tense (simple past
or present perfect simple).
1.
A: I (cycle / just) .......................................................50
km.
2.
B: I (cycle) ......................................................100
km last week.
3.
A: I (write) ...............................................an
essay yesterday.
4.
B: I (write / already) ....................................two
essays this term.
5.
A: I (ring / just) ........................................................my
friend.
6.
B: I (ring) ............................................my
friend 10 minutes ago.
7.
A: Two days ago, I (watch) ......................a
Madonna concert on TV.
8.
B: I (see / already) ...................................Madonna
live in concert.
9.
A: I (spend) .....................my
summer holiday in Australia last year.
10.
B: I (be / not) ......................................................to
Australia yet.
III-
Put the verbs into the correct tense (simple past
or present perfect simple).
1.
A: (you / be / ever) ............................................to
London?
2.
B: Yes, I (be) .........................................there
three times.
3.
A: When (be) ..................the
last time you (be) ..................there?
4.
B: Last summer. I (spend) ..................................two
weeks in Brighton with my parents and we (go) .................to
London one weekend.
5.
(you / like) ...............................................it?
6.
Oh yes. We really (have) .............................a
great time in London.
7.
Lucky you! I (be / never) ..............................................to
London.
IV-
Put the verbs into the correct tense (simple past
or present perfect simple).
1.
A: (you / try / ever) ...........................................haggis?
2.
B: Oh, yes!
3.
A: How often (you / eat) .......................................haggis
yet?
4.
B: Two times exactly.
5.
A: When (you / eat / first) ...........................................haggis?
6.
B: That (be) .....................in
2005. We (have) .............a Scottish festival in our town and
they also (sell) ................traditional Scottish food. So I (buy) ..............................haggis.
7.
A: (you / like) ........................................it?
8.
B: It (be / not) ..............................too
bad. And I (know / not) ..........................................anything
about haggis then.
9.
A: When (you / find out)................................................?
10.
B: When I (be) ...............................in
Scotland in 2007. I (go) ...............................to a restaurant and
(order) .........................haggis.
Afterwards, the waiter (tell) ..............................me about haggis:
it's the heart, liver and lungs of a sheep, boiled in the animal's stomach.
Well, I (eat / never) ..................................................haggis
again since then.
V-
Put the verbs into the correct tense (simple past
or present perfect simple).
1.
A: (you / buy) ............................the
tickets for our journey yet?
2.
B: Yes, I (go) ..............................to
the station yesterday and (buy) .......................................the
tickets.
3.
A: What time (you / go) .........................................there?
4.
B: I (take) .........................................a friend
to the station in the morning. His train (leave) ..........................................at
9:45.
5.
A: (you / pack) .............................................your
bags yet?
6.
B: Of course. And I (ask / already) ...........................................
my neighbour to empty my letter box. What about you?
7.
B: I (pack) ...........................................my bags
two days ago.
VI-
Put the verbs into the correct tense (simple past
or present perfect simple).
1.
Yesterday, my brother (come) .........................home
from school, (switch) ...........................on
the TV and (watch) ..............................
TV until dinner (be) ...............................ready.
2.
Oh no, it's raining and I (leave) ..........................my
umbrella at home.
3.
Look! There is so much food left. Nobody (eat) ....................
anything.
4.
Where (you / be) ...........................yesterday?
- I (go) ................ to
the shopping centre and (buy) ..........................a new computer game.
5.
Why don't you want to play football with us this
weekend? - I (break) ......................................my
leg.
6.
The road is closed. There (be) ....................................an
accident.
7.
I (have) ........................an accident when I (be) .....................in
Manchester last year.
8.
Come on, let's celebrate! Our team (win) ........................the
match.
VII-
Put the verbs
into the correct tense (simple past or present perfect simple).
1.
A: (you / play / already) .............................the
new computer game?
2.
B: No, not yet. I only (buy) ............................it
yesterday and I (have / not) ...........................................the
time yet.
3.
A: (you / go) ......................................to
the cinema last night?
4.
B: Yes. I (be) ................................there
with Sue and Louis. (you / be) .......................................................to
the cinema recently?
5.
A: I last (go) ....................................to
the cinema two weeks ago.
6.
B: So you (see / not) .............................the
new action film yet.
7.
A: No, unfortunately not. (you / enjoy) ...............................it?
8.
B: Oh, I really (love) .....................................it.
But Sue (like / not) .........................................it
- too much action!
9.
A: But why (you / take) .................................her
with you? She (tell) ..................................me last week
that she (hate) ...................... action films.
10.
B: I think she has an eye on Louis. She (try) ...............................
to flirt with him all the time. So he (can / concentrate / not) .................
........................................on the film.
VIII-
Put the verbs into the correct tense (simple past
or present perfect simple).
1.
I (just / finish) ...........................................my
homework.
2.
Mary (already / write) ..................................five
letters.
3.
Tom (move) ...................................to this town in
1994.
4.
My friend (be) ............................in
Canada two years ago.
5.
I (not / be) ........................................to
Canada so far.
6.
But I (already / travel) .......................................................to
London a couple of times.
7.
Last week, Mary and Paul (go) .............................to
the cinema.
8.
I can't take any pictures because I (not / buy) ..............................
a new film yet.
9.
(they / spend) ...............................................their
holiday in New Zealand last summer?
10.
(you / ever / see) ..............................................a
whale?
Parte superior do
formulário
IX-
Put the verbs into the correct tense (simple past
or present perfect simple).
1.
William (tidy / already) .............................................up
his room.
2.
Caroline (miss) ........................................the
schoolbus yesterday.
3.
I (finish / just) ...........................................my
homework.
4.
I cannot go out tonight. My grandparents (come) ..........................
to see us.
5.
In 2004, the Olympic Summer Games (take) ..........................place
in Athens.
X-
Put the verbs into the correct tense (simple past
or present perfect simple).
1.
We (watch / not) ..............................................TV
last night.
2.
Joanna (read / not) ...............................................the
book yet.
3.
Collin (not / go) ..........................................on
holiday last year.
4.
I (have / not) ...............................................any
problems so far.
5.
They (learn / not) ............................................the
new words yet.
XI-
Put the verbs into the correct tense (simple past
or present perfect simple).
1.
(they / be / ever) .................................................to
New York?
2.
(you / see) .............................................Catherine
a minute ago?
3.
What time (you / get) ...........................................up
today?
4.
(he / hear) ...............................................the
news yet?
5.
How often (you / play) ..............................that
game up to now?
XII-
Put the verbs into the correct tense (simple past
or present perfect simple).
1.
A: I (see / not) ............................you
for a long time. Where (you / be)...................................................?
2.
B: I (come / just) ....................................back
from Canada.
3.
A: Oh really? What (you / do) .................................in
Canada?
4.
B: I (take) ..............................................a
nature tour.
5.
A: Wow! (you / see) ........................many
wild animals there?
6.
B: Of course. I (watch) ............................bears,
wolves and whales in the wild. That (be) ..............................so
interesting. (you / spend / ever) ..........................................................a
holiday in Canada?
7.
A: Yes, I (travel) ..................................around
Canada twice so far.
8.
B: When (you / go) ...........................................there?
9.
A: The first time I (go) ............................there
(be) .....................
in 1997 and the second time in 2004.
10.
B: (you / enjoy) ....................................................it?
11.
A: I absolutely (love) ...........................it,
especially the west coast.
Parte inferior do formulário
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