Slide 1 - Título
Slide 2
• Georg Wilhelm Friedrich Hegel
• Alemão
• Nascimento = Stuttgart, 27 de
agosto de 1770 .
• Morte = Berlim, 14 de novembro de
1831.
• Estudou no seminário de Tubinga.
• Depois de ter se tornado tutor em
Berna e em Frankfurt, Hegel começou a lecionar na Universidade de Jena, onde
permaneceu de 1801 a 1806
• Foi professor das ciências
filosóficas preparatórias do Ginásio de Nuremberg em 1808
• Se tornou reitor em 1809
• Em 1816 ocupou uma cátedra na
Universidade de Heidelberg.
Hegel foi, talvez, o
filósofo que conseguiu elaborar uma teoria com um sistema filosófico muito
abrangente. Tentou conciliar a filosofia com a realidade.
Slide 3
Hegel
concebia a realidade como espírito, ou seja, destacava que ela não era apenas
uma substância (algo permanente, rígido), mas um sujeito com vida própria que
pode atuar. Entender a realidade desse modo significa ver seu atuar constante,
ou seja, como movimento ou processo.
O movimento da
realidade apresentaria momentos que se contradizem, mas sem perderem a unidade
do processo, ou seja, sem atrapalharem seus desenvolvimentos. Ao se
contraporem, as ideias trariam o autoenriquecimento, ou seja, juntas
aprenderiam e continuariam seus caminhos com ideias aprimoradas.
E tudo isso se dá
pelo movimento dialético real, desenvolvido em três passos:
1º ser em si: momento
de uma planta como semente (tese);
2º ser outro (ou fora
de si): momento em que a semente se transforma em algo novo (antítese)
3º ser para si:
momento em que surge a planta (síntese dos momentos anteriores)
E esses momentos se
repetem em forma cíclica, que nunca acaba. Desse modo, todo momento final de
algo vai se tornar o momento inicial de algo mais avançado.
Slides
4 e 5
O ético para Hegel é tudo o que
constitui o ethos de um povo. O costume ou a moral normativa de um povo é aquilo que
o constitui, são seus elementos universais, é o
opressor da verdade do espírito no mundo, a identidade de sua validade.
A verdade do ethos é o estado que representa o coletivo.
Ethos:
conjunto de hábitos ou crenças que definem uma comunidade ou nação. O ethossão
os costumes e os traços comportamentais que distinguem um povo.
A verdade do estado é o tribunal da História, que na
suprassunção dialética aparece como fim no absoluto.
A ética em Hegel pressupõe conteúdo e
forma. Este conteúdo é moral e a forma é ética. No dialético Hegeliana, o todo
não é só a soma das partes.
As partes são partes de um todo
fundamentado.
A ética Hegeliana pressupõe um homem
livre, que haja de acordo com o todo. A pólis é a efetivação do indivíduo expressada no ethos de um povo. O homem só se realiza napólis.
Portanto, a distinção em Hegel
sobre ética e moral é, em última instância, suprassumida pelo absoluto. O
absoluto que suprassume a forma (ética) versus o conteúdo (moral) é a síntese do sujeito incluso no predicado, a
suprassunção dos momentos eidético e tético.
A
ÉTICA COMO PRESSUPOSTO À LIBERDADE.
A moralidade expõe o
sujeito necessariamente à uma identidade entre a vontade individual e
universal (dialética da subjetividade da identidade).
Na eticidade a liberdade não está
na vontade individual, está no todo coletivo.
Na eticidade a autoconsciência se
efetiva, a liberdade expõe sua verdade. O dever não está mais posto de forma
subjetiva formal, mas se objetivou.
Chegamos à conclusão de que o dever é
livre e auto constituído pelo sujeito coletivo auto realizável, onde o ético aparece de forma efetiva no universal concreto, onde a verdade de uma vontade livre particular
e efetiva que sai de si para superar a contradição dos arbitrários particulares e alcançar a verdade da liberdade como
ideal.
O dever ético está concretamente
determinado. A objetivação da vontade livre em Hegel se dá primeiro na família, depois na sociedade
civil, onde a família passa a ser a grande família (comparações) onde o
indivíduo só se funde como coletivo.
E em um terceiro momento o estado. É no
estado que a vontade livre supera os seu estado anterior subjetivo e
individual (natural) para ir a um estado objetivo, universal e necessário.
Slide
6
Hegel
divide a ética em subjetiva ou pessoal e objetiva ou social. A primeira é uma
consciência de dever; a segunda, formada por costumes, leis e normas de uma
sociedade. O Estado reúne esses dois aspectos em uma "totalidade
ética".
Ver
livro pg 294 para o resto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário