SLIDE 1 – BIOGRAFIA
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Nasceu em 13 de
novembro de 354 D.C, em Tagaste,
pequena cidade da atual Argélia, país que se localiza no norte da África.
Morreu a 28 de Agosto de 430 D.C.
aos 76 anos de idade.
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Foi professor de retórica nas escolas
romanas
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Conheceu a filosofia
pela leitura de Cícero (famoso orador
e político romano)
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Deixou-se influenciar
pelo maniqueísmo (doutrina persa que
afirmava que o universo era dominado por dois grandes princípios: o Bem e o
Mal, sempre lutando entre si).
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Quando passou a
lecionar em Roma e Milão entra em contato com o ceticismo e o neoplatonismo
(movimento desenvolvido por pensadores inspirados em Platão, marcado por
sentimentos religiosos e crenças místicas).
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Essa inclinação para
a religião o tira de uma grave crise
existencial em busca de um sentido pela vida, e o leva a converter-se para
o cristianismo.
SLIDE 2 – A ÉTICA DO LIVRE -
ARBÍTRIO
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Para Agostinho,
conhecer as coisas, mas não conhecer o “pai” daquelas coisas, o criador, é o
mesmo que não saber nada na verdade. Percebemos com isso que, para ele, a
Ética como ciência dos nossos atos morais mostra-se ligada ao pensamento
cristão.
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Sabendo agora da
existência do criador, trazemos a ideia do Bem e do Mal como um todo, que
Agostinho desenvolveu graças às influências do maniqueísmo. Pois se Deus
existe, é bom e criador de tudo que há no mundo, quem poderia ter criado o mal?
Agostinho implica que Deus é sempre bom, e, portanto que o Mal vem do
homem. Porque o homem, à medida que vai se afastando de Deus e desconhecendo
da verdade absoluta das coisas, vai seguindo seus próprios caminhos, e é isso
que vai leva-lo a criar o Mal. A origem do mal, portanto, é o livre – arbítrio. Mas não só do
Mal, pois é equivalente a leva-lo para o Bem.
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S. Agostinho defende
a liberdade dos seres humanos e, portanto, livre-arbítrio. O livre-arbítrio nos leva ao pecado, ou para viver
bem e de acordo com a lei de Deus.
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A ação humana deve
ser julgada em relação à intenção que o guia: se a lei de Deus diz que tal ação
é boa, ou se não diz nada (nesse caso é um pecado).
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O mal moral é
o homem cometer abuso do livre arbítrio, e é, portanto, pessoalmente
responsável pelo pecado cometido.
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O ser humano tende a
felicidade, a meta suprema é alcançada apenas após a morte, com a contemplação
e o amor de Deus.
SLIDE 3 – LÓGICA
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Só ler slide: é o
resumo do slide anterior
SLIDE 4 – “A CIDADE DE DEUS”
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“A Cidade de Deus”
representa o maior monumento da antiguidade cristã e, certamente, a obra prima
de Agostinho, apresentando uma historia onde a cidade de deus é o lar de Jesus
e de Deus, misturando fatos históricos com bíblicos. Apresenta diversos
conceitos importantes para o cristianismo, como os conceitos de criação e de
pecado original, onde entra a ideia da origem
do Mal.
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É uma grande visão unitária
da história, não filosófica, mas sim teológica.
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Importância para a
questão da ética de Agostinho: relaciona uma segunda obra de Agostinho, tão
importante quanto a primeira, chamada “Cidade
dos Homens”, seguindo o mesmo principio, porém falando da vida na Terra
junto a seres humanos racionais, questionadores. É nessa obra que entra a ideia
do livre – arbítrio.
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“Cidade de Deus” =
É a utopia. Levar em consideração o fato de que a ética agostiniana se baseia
no livre arbítrio humano, ou seja, não é pela sua "natureza" divina
que o homem alcança "naturalmente" a "Cidade de Deus",
ou que o homem estaria propenso a fazer bem em função de sua participação no
plano da criação, mas é a partir das escolhas que o homem faz diante da
possibilidade de fazer o bem ou o mal que se estabelece sua liberdade de opção
e consequentemente a responsabilidade de suas ações na "Cidade dos
Homens."
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“Cidade dos Homens =
Santo Agostinho reconhece o valor da pessoa humana, obra do criador. Mas em si,
o livro é uma crítica. Agostinho questiona o tempo e as condições de
possibilidade da existência de vida humana na "Cidade dos Homens".
Questiona como seria possível alcançar o bem e a paz sem a fé no divino.
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Agostinho trata
alguns conceitos da cidade dos homens, como a política: é algo então que devia
ser exercida pelos homens, tendo como objetivo os interesses do coletivo, para
assim dar aos homens, promover os homens a uma dignidade. E essa dignidade
humana era uma espécie de passaporte para garantir sua pós - vida eterna ao
lado do criador. Esse é portanto um exemplo de como tudo gira em torno de Deus,
da sua bondade, etc.
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